Aula do Discipulado - 24 de novembro de 2013
O DISCÍPULO E O DÍZIMO
" Trazei todos os dízimos à Casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do ceú, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha maior abastança" (Malaquias 3. 10).
Em Dt 26.25; Ml 3,8-10, vemos que, assim como Deus dera bênçãos a seu povo, os que a receberam deviam reparti-las com as pessoas menos favorecidas. Dar o dízimo, portanto, traria bênçãos divinas, retê-lo traria maldição.
O dízimo baseia-se no fato de Deus ser o proprietário da terra e o doador de todas as bênçãos (Sl 24.1) De acordo com o ensino do Antigo Testamento, o dízimo pertence ao Senhor. Ao outorgar-lhe, o israelita reconhecia que Deus era o dono da terra e de seus frutos. O inadimplemento do dízimo, por parte dos israelitas, considerava-se como roubar a Deus (Ml 3.8-10).
O dízimo é uma forma de mostrar gratidão pelas bênçãos decorrentes da salvação, ao dizimar aceitamos que tudo pertence ao Senhor, tudo vem da terra, pois Deus é o Senhor dos céus e da terra.
Ao dizimar, abrimos o nosso coração, pois o dízimo é um ato de amor e voluntariedade que deve partir de dentro para fora, e não o contrário, não por força ou por necessidade, pois Deus ama a quem dá com alegria. Tem o propósito, entre outros, de socorrer o órfão, o pobre, a viúva e o necessitado. É o meio que a igreja tem aqui na terra para realizar a evangelização, enviar e manter missionários, prestar assistência social, auxílio aos carentes da igreja e comunidade.
Adilson L. Machado