segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Ensino do islamismo no Brasil poderá ser obrigatório

Projeto de Lei leva a assinatura de Jean Willys
por Jarbas Aragão


Ensino do islamismo no Brasil poderá ser obrigatório Ensino do islamismo no Brasil poderá ser obrigatório
Entre os muitos projetos que tramitam no Congresso, um tem chamado atenção de parlamentares religiosos. O Projeto de Lei 1780/2011 propõe incluir no currículo oficial da rede de ensino “a obrigatoriedade da temática “cultura árabe e tradição islâmica”. Seu teor completo pode ser conhecido no site do Congresso (aqui).
Originalmente, foi uma proposta do deputado Miguel Côrrea (PT-MG), recebendo apoio de Carlos Alberto (PMN-RJ), Jean Willys (PSOL-RJ), Luiz Tibé (PT do B-MG), Edson Santos (PT-RJ) e Reginaldo Lopes (PT-MG).
Causa estranheza a presença da assinatura do deputado Jean Willys, que tantas vezes apregoou a manutenção do Estado laico e classificou os ensinos do cristianismo de “homofóbicos”. De modo especial, por que sendo um defensor da população LGBT, parece esquecer que na maioria dos Estados islâmicos os gays ainda são mortos em consonância com a sharia (lei religiosa islâmica). Alguns nos atrás, quando Mahmoud Ahmadinejad, então presidente do Irã esteve no Brasil, deixou isso bem claro.
Ensinar sobre o islamismo nas escolas de ensino primário e médio no Brasil parece fazes parte de uma tendência de pluralismo na sala de aula. O artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, determina que o estudo religioso nas escolas públicas seja parte integrante da formação básica do cidadão, podendo ser disciplina regular nos horários normais do ensino fundamental.
Em 2003, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a Lei nº 10.639 que alterava a LDB, introduzindo a obrigatoriedade de se ensinar “História e Cultura Afro-brasileira” no ensino básico público e privado.
Não está bem claro por que ao invés de procurarem o Ministério da Educação e proporem nova alteração na LDB, os deputados optaram pela elaboração de uma lei federal para introduzirem o ensino da “tradição islâmica” nas escolas. Em especial por que é impossível desassociá-la da religião islâmica. Afinal, a cultura árabe é bem extensa, mas aparentemente ignora-se que, embora minoria, existem milhares de árabes cristãos.
Em geral, o argumento por trás desse tipo de iniciativa é que o cristianismo é a única religião ensinada nas escolas, dentro de um país de pluralidade religiosa. Nesse momento é que ressurge o antigo debate sobre o que é, de fato, um Estado laico.
Ao se oferecer aos alunos uma disciplina que apresente aspectos históricos e religiosos do islamismo ou das religiões afro, acaba-se deixando de lado outras como o budismo e o judaísmo, que também são praticados no Brasil. O que seria melhor ensinar todas ou não ensinar nenhuma? A Constituição prevê no seu artigo quinto: “A liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”.
Atualmente o Projeto de Lei 1780/2011 está parado na Câmara. Em 2015 assume um novo Congresso e muitos projetos podem ser retomados. Já que a chamada “Lei Geral das Religiões” (projeto de lei 160/2009) foi aprovada pela Câmara ano passado e apenas aguarda ser debatido pelo Senado Federal, pode ser que essa questão seja definitivamente “enterrada”.
Assim que for promulgada, a Lei Geral garantirá a todas as religiões os mesmos direitos dados à Igreja Católica pelo governo. Seu relator, o senador Eduardo Suplicy na época da votação fez uma alteração no projeto, tirando do texto as normas sobre o ensino religioso como parte da formação básica do cidadão. As disciplinas serão facultativas e terão que ser ministradas nos horários normais da escola.
Em diversas partes do mundo existem tentativas de grupos muçulmanos de ver o islamismo ser ensinado nas escolas.  Na Inglaterra e na França, por exemplo, esse assunto é bastante polêmico e já gerou a criação de várias leis que de muitas maneiras servem para agradar a crescente população islâmica desses países.  Estima-se que no Brasil existam apenas cerca de um milhão de muçulmanos.

Voto evangélico no PT: Alienação e desconhecimento, paixão ou benefício próprio?

Por Euder Faber


Voto evangélico no PT: Alienação e desconhecimento, paixão ou benefício próprio?
O direito de escolha é algo que foi dado pelo próprio Deus e isso tem que ser respeitado e defendido. Agora, isso não quer dizer que tenhamos que concordar com essas escolhas. Confesso que fico intrigado quando vejo alguém que se declara evangélico e vota em partidos de extrema esquerda, ou mesmo de esquerda – mais precisamente, no PT. A ideologia de esquerda é anticristã desde o seu nascedouro, pois o seu principal mentor, Karl Marx, era declaradamente contra Deus, muito embora fosse religioso, pois seguia o ocultismo.
Em seu Manifesto Comunista, ele apregoa que os valores cristãos da família e da sexualidade são valores da burguesia e por isso precisam ser destruídos. Então, quando vemos os partidos de esquerda lutando pela destruição da família tradicional e da moral cristã, na verdade eles estão colocando em prática aquilo que seu mestre lhes ensinou. O marxismo foi a mais terrível ideologia criada pelo ser humano, pior mesmo do que a ideologia nazista – uma de suas variantes, já que o partido nazista se denominava Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (a ênfase do marxismo era na luta de classes e o nazismo focava-se na exaltação da raça, mas ambos eram totalitários, e este último foi ajudado no início pelo regime comunista soviético).
O socialismo matou mais gente em tempos de paz do que a 1ª e 2ª guerras mundiais somadas: foram mais de 100 milhões de mortes nos países comunistas. E isso com um agravante: a esmagadora maioria dessas mortes tiveram como vítimas os próprios compatriotas dos países dominados por essa ideologia.
Só para se ter uma ideia, na China foram cerca de 60 milhões de mortes, com as famigeradas revoluções da agricultura e cultural, patrocinadas por Mao Tse Tung. Essa ideologia produziu homens como Joseph Stalin, que conseguiu superar o próprio Hitler ao matar de fome cerca de 7 milhões de ucranianos, entre 1932-33, com seu processo de coletivização forçada da agricultura. Sob o domínio dessa ideologia, que considero satânica, os cristãos sofreram e ainda sofrem horrores: basta lembrar da atual Coréia do Norte, e para quem deseja se aprofundar um pouco sobre o que é viver debaixo de um regime socialista, sendo cristão, basta ler o livro “Torturados por amor à Cristo”, do Pastor e escritor evangélico romeno Richard Wurmbrand, que viveu sob a égide do regime comunista da Romênia por quase 30 anos (para adquirir o livro clique aqui).
Além desse histórico sanguinário, o socialismo é anticristão por seus valores. Ao destruir a família, a moral e a liberdade de um povo, essa ideologia se posiciona como redentora, como o próprio deus. Tudo que é feito gira em torno do Estado – que determina o que você come, bebe, onde você anda, o que você estuda na escola, como você deve educar seus filhos, que religião você deve seguir e por aí vai. Na verdade, votar em partidos de esquerda é, além de se alinhar a uma ideologia mortal, querer retirar o controle de Deus e entregá-lo a um novo ídolo, o Estado Totalitário.
Diante do exposto, fico surpreso em ver meus irmãos em Cristo defender essa ideologia, mesmo que inconscientemente. Isso porque votar e defender o PT, ou qualquer partido de esquerda, é patrocinar o marxismo. O PT é um partido revolucionário de esquerda, que tem sido pragmático nos últimos 12 anos, mas que não esqueceu de suas origens, tampouco da ideologia que lhe dá fundamento. Basta saber que esse partido é um dos fundadores do Foro de São Paulo – organização comunista que tem trabalhado para o estabelecimento da ideologia socialista em todo o continente Latino Americano.
Talvez alguém me questione: mas o PSDB não é um partido de esquerda também? O PSDB é um partido de centro-esquerda, como dizem alguns cientistas políticos, situando-se no campo da chamada social democracia, ou esquerda democrática, parecido com o que se tem em alguns países europeus. Além disso, não está no rol de membros do Foro de São Paulo, logo, não está comprometido com a sua agenda. Infelizmente, no nosso país não temos um partido que se posicionem como sendo de direita, de centro, ou mesmo de centro-direita.
O que vemos é um fisiologismo partidário, no qual figuras como Collor, Sarney, Renan, Valdemar Costa Neto, entre outros, estão todos alinhados com a esquerda. Como não temos opções, temos que nos alinhar com o “mal” menor, e nesse caso não é o PT, bem como sua ideologia totalitária.
Não dá, segundo o exposto acima, para estar identificado com a fé cristã e ao mesmo tempo se alinhar, mesmo que indiretamente, a essa ideologia, pois se tal alinhamento se der, na minha opinião, só pode acontecer por quatro razões: por alienação e  desconhecimento ( o que é plenamente compreensível devido ao doutrinamento esquerdista que temos em nossas escolas, bem como pelo alinhamento da grande mídia com essa ideologia, e a falta de interesse no geral em buscar uma outra versão do que nos é apresentado), ou por paixão eleitoral (quando um cristão encara uma eleição como se fosse um jogo de futebol) ou por causa de algum benefício pessoal (a exemplo do Bolsa Família, do “Minha Casa, Minha Vida, Pronatec, Prouni, Ciências sem Fronteiras, ou mesmo por tem um cargo em comissão no governo, ou ainda porque esse governo vai beneficiar minha categoria……), o que seria o cúmulo, pois está se desconsiderando uma questão fundamental que é a liberdade e a consciência, e trocando por um benefício temporal, pessoal, ou mesmo de um grupo, em detrimento de um bem maior, como é o caso das liberdades civis e individuais.
Reflitamos sobre isso!
Por Euder Faber, com a colaboração de Mariana Gouveia



segunda-feira, 7 de julho de 2014

MENOS CAIO FÁBIO; MAIS RUSSEL SHEED

Por Thiago Cortês


Menos Caio Fábio; mais Russel Sheed
Não queria voltar a escrever tão cedo. Tampouco gostaria de me ocupar de mais uma polêmica que, como manda o figurino, enfureceu cristãos conservadores e fez a alegria dos liberais. A rotina das polêmicas no mundo gospel é tão previsível que dá sono.
As confusões que sobressaltam a igreja evangélica acontecem em uma freqüência tão grande que, ao invés de espanto, agora causam em mim bocejos. Prefiro dormir. Desligo a TV, viro a página do jornal e pulo os links sempre que tropeço na polêmica gospel da semana.
Fui despertado do meu sono profundo pela repercussão da entrevista de Caio Fábio ao humorista Danilo Gentilli. Apropriadamente, o herege cinqüentão foi convidado a falar de suas ideias em um talk-show que privilegia o humor.

Sentiu-se em casa, acredito.

Não pretendo sintetizar os absurdos proferidos pelo ex-garoto-prodígio do protestantismo brasileiro. Caio Fábio é um herege. Como todo bom herege, ele é divertido. É um sujeito engraçado, mesmo quando não tem a intenção de sê-lo.

Provoca risadas espontâneas.

Ele é um misto de vaidade adolescente, ambição desgovernada e complexo messiânico. Fala sempre em tom professoral, solene, didático. Mesmo quando ressuscita velhas heresias de teólogos liberais que há décadas são conhecidos e discutidos nos cursos de teologia.
As imposturas de Caio Fábio são, por força da lógica, desimportantes. Só o que salta aos olhos em tudo isso é o fato de que os evangélicos são facilmente impressionáveis. Nós damos maior valor aos moleques malcriados do que aos veteranos soldados a serviço do Reino.
Há pessoas que precisam falar muito para nos convencer de que são o que são. Outras deixam que seus atos falem por elas. Aliás, não por elas: deixam que Deus fale por seus gestos.
É o caso do Dr. Russel Shedd. O humilde missionário conquistou minha atenção e respeito quando eu ainda era uma criança. E mesmo antes de tê-lo conhecido oficialmente.
Quando freqüentava a Primeira Igreja Batista de Guaianazes, meus pais explicaram que um missionário “muito importante” iria pregar lá certa noite. Além de dedicar sua vida às missões, era um sábio que havia fundado uma editora para contribuir com a evangelização no Brasil.
Não dei a mínima atenção. Até que meu pai acrescentou: “a gente está preocupado porque ele vem de trem”. Isso mesmo. O já idoso Dr. Shedd chegaria de trem, balançando-se nas velhas composições da CPTM. Sem vaidade. Sem fazer propaganda da sua humildade.
Um dos cérebros mais produtivos da igreja evangélica brasileira, talvez nosso missionário mais ilustre, sempre se recusou a receber qualquer tipo de privilégio. Nunca permitiu que o fossem buscar de carro. Dizia que não era nenhuma autoridade.
Sem me dizer nada, apenas com seu gesto simples, Russel Shedd se tornou para mim uma autoridade moral. Antes mesmo de ouvi-lo, ele me comunicou a grandeza da sua fé.
E mais: o homem que inspirou a publicação de uma edição da Bíblia que leva o seu nome jamais apareceu na TV censurando seus irmãos de fé, tratando-os como retardados.
Russel Shedd nunca se arrogou o direito de aparecer na mídia secular para maldizer os evangélicos que discordam dele. O octogenário missionário batista jamais transpareceu prepotência por causa da sua erudição ou ressentimento pela falta de reconhecimento.
Aliás, duvido que algum dia o velho Shedd tenha pensado em reconhecimento. Não porque ele é virtuoso, mas porque é um daqueles crentes teimosos de antigamente. Ele nunca superou a fase do “sou apenas um humilde seguidor de um pobre carpinteiro judeu”.
Russel Shedd teima em permanecer neste nível de comprometimento. Teima em não fazer marketing de si mesmo. Teima em não aderir ao falatório típico do mundo gospel. Teima em comunicar verdades profundas através dos gestos mais simples.
Certa vez, ele declarou: “O problema do mundo livre é este: não custa nada ser cristão. Logo, não custa nada abandonar o cristianismo”. Fingir-se de cristão ideal em determinada época, falhar e depois se reinventar como herege também não custa nada.
Ao contrário, é um tipo de marketing que rende muito. É o tipo de impostura que impressiona os impressionáveis. Que alimenta a vulgar disputa entre os evangélicos que estão sempre à procura de um novo profeta e os que estão sempre à caça de um novo herege.
Em tempos de Caio Fábio, lembremos de Russel Shedd.

terça-feira, 10 de junho de 2014

EDIR MACEDO SE IRRITA E AMALDIÇOA CELULARES

Edir Macedo se irrita e amaldiçoa aparelhos de celular durante culto

Quem não quiser deixar o celular em casa não precisa mais participar dos cultos da IURD
por Leiliane Roberta Lopes



Um vídeo postado na internet mostra uma pregação recente do bispo Edir Macedo onde ele aparece irritado com o celular de um fiel que tocou durante o culto.
O fundador da Igreja Universal do Reino de Deus não gostou de ouvir o aparelho tocar, pois interrompeu a pregação. O religioso então chamou o celular de “droga” e “porcaria” e fez um pedido para que os fiéis não levem o aparelho aos cultos.
“Pelo amor de Deus, quando você vier deixe essa porcaria no carro”, disse ele que completou lançando uma maldição aos aparelhos: “Maldito seja os telefones das pessoas que trazem aqui agora, que eles deem defeitos, sejam escangalhados e nunca tenha como consertar”.
A pequena oração do líder da IURD foi para que os telefones dos fiéis que insistirem em levá-los para as reuniões passem a ter defeitos. “Eu amaldiçoou esta porcaria e você vai ter que comprar outro telefone”.
A bronca continuou e o bispo afirmou que quem não quiser deixar o celular em casa não precisa mais frequentar as reuniões. “Não venha mais aqui não, não venha encher o saco da gente não”, disse.




domingo, 13 de abril de 2014

A IMPORTÂNCIA DO ELOGIO NA FAMILIA

A importância do elogio na família

Por Ademir Almeida


A importância do elogio na família A importância do elogio na família
É na família que o ser humano, dotado de personalidades e sentimentos diversos, mais se desenvolve, inclusive no contexto da família extensiva, que é aquela em que não somente os pais e seus filhos, mas outros familiares – avós, tios, primos, sobrinhos ou outros parentes compartilham um lar. Se uma família estiver desestabilizada, dificilmente seus membros terão êxito em seus objetivos, conquistas e sonhos pessoais. Até mesmo o trabalho, os estudos e relações extrafamiliares poderão ser afetados. É praticamente impossível dissociar uma coisa da outra, ainda mais quando vínculos são quebrados dentro do âmbito familiar. Lamentavelmente, é comum a crise familiar por motivo de palavras duras e ofensivas. Na Bíblia, Davi e Mical vivenciaram este impasse. As palavras críticas e injustas de Mical contra seu esposo, Davi, foram drásticas, causando um conflito no relacionamento (2 Samuel 6:16-26). Provérbios 15:1 diz que “…a palavra dura suscita a ira.” No livro As cinco linguagens do amor, o escritor Gary Chapman, autor de vários outros livros de relacionamento afetivo, destaca a primeira linguagem do amor, que é palavras de afirmação. Neste princípio, Chapman afirma que: “Focalizar os aspectos positivos, expressar apreciação pelas qualidades do cônjuge são atitudes que costumam motivá-lo e aprimorar seu comportamento”. Independente de como seja sua família, aprenda a honrar cada membro dela com palavras que irão promover crescimento e não abatimento emocional. Ainda segundo Chapman, as palavras de afirmação vivificam e as de condenação matam. Boas palavras devem permear não só a vida do casal. Quantos pais e filhos estão corroendo seus lares com discussões verbais ou estão em forte sofrimento emocional por falta de receberem um incentivo ou elogio? A respeito das palavras amáveis, Salomão afirmou que elas são medicina para o corpo (Provérbios 16:24). Como está a troca de elogios em sua família? Devemos cultivar o hábito de elogiar com sinceridade. Os elogios aumentam nossa autoestima e nos motivam a irmos além! A Bíblia não é um livro que só apresenta situações de punição, advertência e repreensão. Nela, há menção de elogios, como em Hebreus 11:4-39, a respeito dos heróis da fé, e em Provérbios 31:10-31, em relação à mulher virtuosa. Maria, ao visitar Isabel, foi elogiada em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do seu ventre!” (Lucas 1:39-42). Enfim, a lista é grande. Os elogios devem ser considerados não apenas na área verbal. Nossa postura normalmente passa uma mensagem. Na área da psicologia comportamental, o elogio pode ser considerado como um reforço positivo. Há algum tempo, vi uma pesquisa interessante em uma revista de psicologia. No início do século XX foi avaliada a capacidade de meninas do 4º e 6º anos do ensino fundamental para resolver o maior número possível de problemas de matemática (de um total de 30) em 15 minutos, durante 5 dias consecutivos. Em um dos grupos, todas as estudantes eram repreendidas, independentemente do seu resultado, e tinham que ficar em pé diante de toda a classe para ouvirem a bronca. As meninas do segundo grupo eram sempre elogiadas, qualquer que fosse seu desempenho. Um terceiro grupo era constituído por alunas que eram sempre ignoradas. Observou-se que as meninas que foram elogiadas aperfeiçoaram-se com rapidez, resolvendo cerca de 20 problemas depois de 5 dias de treino. Inversamente, o grupo repreendido, que teve melhores resultados no segundo dia, viu seu desempenho decair, até se igualar ao do grupo ignorado. Portanto, nesta pesquisa, houve um desempenho maior das meninas que foram elogiadas. Seja sensato! Procure trabalhar áreas negativas observadas com amor e mansidão e enalteça os aspectos positivos já existentes em sua família. Evite expor as falhas de seu cônjuge, de seus pais, filhos e irmãos. Vivamos na prática a música que cantamos muito em nossas igrejas: “Quero que valorize o que você tem. Você é um ser, você é alguém tão importante para Deus. Nada de ficar sofrendo angústia e dor neste seu complexo interior, dizendo às vezes que não é ninguém: Eu venho falar do valor que você tem…” Infelizmente, algumas vezes, temos tido um comportamento ambivalente quanto às nossas palavras: na igreja, elas agradam, em casa, elas agridem. Há poder em nossas palavras! Nosso sucesso começa dentro do lar. Ao cuidarmos de nossa família, seremos também cuidados por ela. “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12:10). Você tem honrado sua família com suas palavras? Elas tem agradado os ouvidos de Deus?

Miss. Ademir S. de Almeida
www.missionarioademir.com.br

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Igreja usa dízimo para construir casas para sem-teto

A iniciativa é da Assembleia de Deus Ministério Lagoinha, no Rio de Janeiro
por Leiliane Roberta Lopes



Igreja usa dízimo para construir casas para sem-teto  
Igreja usa dízimo para construir casas para sem-teto 
 
 
Para oferecer moradia aos fiéis que não têm onde morar a igreja Assembleia de Deus Ministério Lagoinha, em Araruama (RJ) está construindo casas usando o dinheiro do dízimo e das ofertas.
A decisão partiu do pastor Fábio Mendonça, que também é sargento da Polícia Militar da 25ª CIA em Cabo Frio, que participa das construções.
Três pedreiros também estão envolvidos nesse projeto, eles trabalham voluntariamente aos finais de semana para oferecer casa para os fiéis mais carentes. Até o momento quatro casas já foram construídas e agora os voluntários estão trabalhando em quatro quitinetes que devem ficar prontas até 12 de outubro.
Duas dessas casas serão entregues para duas senhoras que dormem na igreja por não terem onde ficar. “Fui amparada na hora que mais precisei, hoje tenho a segurança de um lar”, disse Andréa Silva Rocha, uma das beneficiadas do projeto.
Apesar de todo o esforço, o pastor afirma que recebe muitas críticas de outros pastores. “Alguns pastores me perguntaram se eu não estava ‘arrumando’ muito trabalho. Se Deus pensasse no trabalho que o ser humano dá a Ele em relação à desobediência a seus princípios, não teria feito o mundo”, disse ele para a rádio 93 FM.
“Tudo que fazemos na vida pode nos gerar problemas, você não compra um carro, por exemplo, pensando que o pneu pode furar um dia, mas no benefício que você vai ter com o veículo.”
Mendonça ainda mandou um recado para as igrejas, dizendo que é preciso se atentar para as necessidades dos fiéis. “Há igrejas em que a maioria dos membros não possui necessidades financeiras, mas sempre há os que precisam de ajuda espiritual e aqueles que precisam de ajuda material.”


Fonte: site Gospelprime