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terça-feira, 30 de junho de 2015
segunda-feira, 29 de junho de 2015
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Federação Israelita acionará MEC
Federação Israelita acionará MEC por antissemitismo na UFSM
A comunidade israelense quer explicações sobre o pedido de identificar judeus na universidade
por Leiliane Roberta Lopes
Federação aciona MEC sobre preconceito na UFSM
A Federação Israelita do Rio Grande do Sul vai acionar o Ministério da Educação para apurar o pedido da pró-reitoria de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que expediu um memorando exigindo a identificação de alunos e professores judeus.
O texto divulgado na imprensa na semana passada diz que está atendendo a requerimento de representantes de entidades, algumas delas ligadas à defesa do povo palestino.
Para o presidente da comunidade judaica no Rio Grande do Sul, o pedido da pró-reitoria acende um sinal de alerta para possíveis ações antissemitas no Estado.
“É sabido que há um crescimento de boicotes a Israel em universidades pelo país. Vamos a fundo neste caso, pois se trata de assunto grave, inclusive com repercussões negativas na imprensa internacional”, disse Zalmir Chwartzman, presidente da Federação Israelita do RS.
O reitor da UFSM, Paulo Afonso Burmann, tentou esclarecer o pedido para identificar os judeus da universidade dizendo que recebeu informações de que alguém de dentro da instituição teria ligações com pessoas jurídicas israelenses e que receberia recursos vindos de Israel.
Para Chwartzman a explicação são inconsistentes. “Num primeiro momento, as explicações dadas pelo reitor nos parecem frágeis e inconsistentes. A história nos ensinou que fatos semelhantes a esse, que parecem pequenos, se tornaram a maior tragédia da humanidade”, disse. Com informações Zero Hora
segunda-feira, 8 de junho de 2015
UFSM e Antissemitismo
Antissemitismo? Universidade exige identificação de judeus
Memorando mandou listar nomes de professores e estudantes israelenses em apoio à causa palestina
por Jarbas Aragão
Universidade exige identificação de judeus
No Brasil se fala muito na laicidade do Estado quando está em questão alguma das propostas da chamada bancada evangélica. Porém, quando se trata de algo relacionado a outras religiões parece receber apoio ou pelo menos um silêncio complacente.
A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, está sendo denunciada por um caso de antissemitismo institucional. Um memorando, publicado duas semanas atrás diz explicitamente que deviam ser dadas “informações” sobre a presença de alunos e professores israelenses no programa de graduação da universidade.
O motivo para esse levantamento era um requerimento do “Comitê Santamariense de solidariedade ao palestino”. Não existem informações concretas disponíveis sobre esse grupo, mas depois do imbróglio,sua página do Facebook foi apagada.
A denúncia encaminhada ao Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul (MPF-RS) constitui-se numa queixa-crime contra a Universidade. O documento assinado pelo pró-reitor substituto José Fernando Schlosser foi divulgado por diferentes sites de notícias.
Segundo a Constituição Federal, na Lei 7.716, de 1989, diz no artigo 20: “Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional… Constituindo-se em crime gravíssimo, imprescritível, inafiançável e insuscetível de graça”.
O reitor da UFSM, Paulo Afonso Burmann, nega que exista qualquer motivação antissemita da universidade. Afirma que tem a ver com um pedido de informação se a instituição gaúcha teria alguma relação com pessoas jurídicas israelenses, se recebeu ou está para receber algum recurso de origem israelense.
Seria uma forma de cumprir a lei que determina a transparência dos órgãos públicos e que o levantamento dos alunos e/ou professores era uma informação que a universidade não tinha.
Uma segunda imagem do memorando, com os dizeres “liberdade para a Palestina, boicote Israel” também foi divulgada, mas trata-se de uma montagem segundo a UFSM. A divulgação do documento original foi o suficiente para gerar uma série de críticas a instituição federal, que como muitas outras pelo país, está contaminada pelo discurso do partido que ocupa o poder no Brasil.
A notícia teve repercussão internacional, mas até agora o governo federal, que em última instância responde pela Universidade, não se manifestou. Juristas de Israel, junto com brasileiros, estão interessados em esclarecer e penalizar esta iniciativa racista da Reitoria da Universidade Federal de Santa Maria. Com informações Arazão
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