terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Rosto de Trump é sugerido para “moeda do Terceiro Templo”

Efigie do rei Ciro e do presidente americano estarão em moeda de meio shekel de prata


Rosto de Trump é sugerido para "moeda do Terceiro Templo"
Quando o Deus de Israel começou a estabelecer as regras pelo qual seu povo deveria viver, algumas delas incluíam as ofertas. Em Êxodo 30:15, lê-se: “O rico não dará mais, nem o pobre dará menos do que o meio siclo, quando derem a oferta do Senhor, para fazerdes expiação por vossas almas”.
O termo “siclo” é a tradução de shekel, nome dado à moeda de Israel até hoje. Como preparação para o Terceiro Templo, onde as ofertas bíblicas voltariam a ser entregues.
Agora, o novo Sinédrio, juntamente com o Centro Educacional Mikdash [Templo] estão propondo que seja cunhada uma réplica do meio siclo de prata, que cada homem judeu deve ofertar anualmente ao Templo.
Como reconhecimento ao presidente dos EUA, Donald Trump, por reconhecer Jerusalém como a capital de Jerusalém, sua efigie estará na moeda, junto à de Ciro, rei persa que permitiu que os judeus construíssem o Segundo Templo, dando fim ao exílio babilônico, em 538 a.C.
O rabino Hillel Weiss, presidente da Associação Mikdash & Tsion, responsável pelas reconstituições de ofertas no Templo e representa todos os movimentos em prol do Terceiro Templo, explicou que a motivação para colocar a imagem do presidente dos EUA sobre a moeda foi em agradecimento pelo apoio de Israel.
“A gratidão é um aspecto importante e sagrado de nossa cultura”, disse o rabino Weiss, que também é o porta-voz do Sinédrio. “Trump fez um ato grandioso e histórico, pelo qual o povo judeu é grato”.
Na proposta da moeda – que pode ser vista no site do Centro Educacional Mikdash  – há uma inscrição que menciona o Lord Arthur Balfour, Ministro das Relações Exteriores britânico que assinou a “Declaração de Balfour”, pedindo o estabelecimento de uma pátria judaica no que era o mandato britânico da Palestina.
Moeda do Terceiro Templo.
Proposta para moeda do Terceiro Templo.
No lado oposto da moeda será gravado uma imagem do Templo.
O rabino Weiss enfatizou que Ciro e Balfour, não eram judeus, mas desempenharam um papel extremamente importante na história de Israel. “A agenda política de Trump só pode ser bem-sucedida se estiver focada na construção do Terceiro Templo, no lugar que Deus escolheu: o Monte do Templo. Ele não deve apoiar a solução de dois Estados, ou isso levará à sua queda”, afirmou.
“O presidente Trump não pode permitir que os árabes acreditem que a metade de Jerusalém, e muito menos o Monte do Templo irão ficar com eles”, alertou o rabino. “Esta moeda servirá como um sinal de nossa gratidão e também como uma lembrança do que ainda precisa ser feito. Qualquer um que tiver essa moeda está mostrando que concorda com ambos os aspectos: a gratidão pelo que Trump fez e o alerta que Jerusalém é o lugar do Templo judaico”. Com informações de Breaking Israel News

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

CNBB pode orientar católicos a não votarem em Bolsonaro

“Queremos candidatos comprometidos com a justiça social e a paz”, diz órgão historicamente ligado a partidos de esquerda.


CNBB pode orientar fiéis a não votarem em Bolsonaro
A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) lançou nesta quarta (14) a Campanha da Fraternidade de 2018, cujo tema é “fraternidade e superação da violência”. O lema escolhido é o texto bíblico “Vóis sois todos irmãos” (Mt 23,8). O foco seria debater a segurança pública, ressaltando os homicídios no país, especialmente contra jovens negros, além do trabalho escravo.
O início oficial da campanha ocorreu na sede da Conferência em Brasília, contando com a presença da ministra e presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, e do deputado federal Alessandro Molon (REDE/RJ). O presidente da CNBB e arcebispo metropolitano de Brasília, cardeal Sérgio da Rocha, disse que a Igreja Católica não apoiará candidatos à Presidência da República que “promovam a violência”. Embora não tenha nomeado diretamente a nenhum dos pré-candidatos, a cúpula da Igreja ressalta que apoia a campanha do desarmamento. Estas posições são um contraponto direto às propostas de Jair Bolsonaro (PSC/RJ), o único que coloca questões de segurança como prioridade e defende a ampliação do porte de armas no país.
“É lamentável que se apresente soluções para superar a violência recorrendo a mais violência. A Igreja, é claro, nessas eleições, como sempre faz, estará orientando os próprios eleitores, não substituindo a consciência dos eleitores, mas ajudando a formar consciência. Nós queremos candidatos comprometidos com a justiça social e a paz. Não [queremos] candidatos que promovam ainda mais a violência”, declarou Rocha.
O cardeal insiste que a vontade da Igreja é mostrar que a busca da Justiça não passa por “soluções simplistas nem reações emocionais”. Defende também que os investimentos em segurança pública precisam ser acompanhados por outros maiores visando assegurar a qualidade de vida da população.
A CNBB também criticou as reformas promovidas pelo governo de Michel Temer. O secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, afirmou que “Os textos [da Campanha da Fraternidade] não abordam diretamente [as reformas], mas é claro que são violências. Nós sentimos isso. Vejo que até o Carnaval, no enredo, mostrou tanto a violência quanto a corrupção, as chamadas reformas sem ouvir o povo, os aposentados”.
Historicamente alinhada aos partidos de esquerda e movimentos como MST, a postura da CNBB não surpreende. Nas últimas semanas vieram à tona uma série de evidências que há bispos diretamente envolvidos na campanha do ex-presidente LulaCom informações de UOL

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Campanha pede que cristãos não votem em partidos que defendem o aborto

Conheça a posição das legendas que pedem a legalização do aborto no Brasil


Não vote em partidos que defendem o aborto
Em ano de eleições e com o país sendo constantemente bombardeado com denúncias e escândalos de corrupção, a expectativa é que haja uma mudança significativa na formação do Congresso Nacional.
Contudo, uma sociedade não é formada apenas de questões econômicas. As pautas morais, a longo prazo, contribuem muito para a formação de uma nação. Embora a Constituição preveja a independência entre os poderes, algumas decisões tomadas pelo Judiciário atropelaram o status quo e, pela decisão de juízes que não foram eleitos para representar o povo, na prática foram legalizados o casamento gay e o aborto em casos específicos.
Possivelmente a próxima configuração do Congresso irá abordar esses temas e – espera-se – determinar a legalidade ou ilegalidade dessas práticas. Ainda que no Brasil muitas vezes vale a opinião que “voto na pessoa, não partido”, o fato é que seguidamente os representantes eleitos ficam refém das decisões de suas legendas.
Uma campanha nas redes sociais, ainda que tímida, pede que os conservadores de modo geral e os cristãos mais especificamente, evitem votar em partidos que defendem o aborto em seus estatutos.
Uma consulta aos sites oficiais mostra que são favoráveis à legalização do aborto no Brasil o Partido Verde (PV), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), o Partido Popular Socialista (PPS), o Partido da Causa Operária (PCO), o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), o Partido Comunista Brasileiro (PCB), o Partido dos Trabalhadores (PT) e a REDE Sustentabilidade.

Os fatos

programa oficial do PV defende a “legalização da interrupção voluntária da gravidez com um esforço permanente para redução cada vez maior da sua prática através de uma campanha educativa de mulheres e homens para evitar a gravidez indesejada”.
Partidos como PSTU, PCdoB e PCB costumam se manifestar publicamente dando apoio ao Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta pela Descriminalização do Aborto, em 28 de setembro.
O PCdoB usou as redes para fazer um post alusivo à data em seu perfil no Facebook. Enquanto o PCB elaborou um manifesto que diz: “O aborto não mata, o que mata é a clandestinidade, é a violação dos direitos humanos e reprodutivos das mulheres, é a legitimação/legalização do estupro, tudo baseado numa ideia religiosa (as células fecundadas já seriam pessoas), portanto, ignorando totalmente a laicidade do Estado brasileiro”.
No final de 2017, o PSOL divulgou uma carta onde se comprometia a “seguir intervindo na institucionalidade a favor da luta feminista e dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres”. Em outras palavras, a legalização do aborto. Na mesma época, o partido tentou junto ao Supremo a descriminalização da interrupção da gestação no Brasil até a 12ª semana em todos os casos. Porém, não obteve sucesso.
Uma nota oficial do PPS, partido que poderá abraçar a eventual candidatura de Luciano Huck a presidente, diz claramente: “Nosso partido, como organização laica que é, reconhece a maternidade como um direito e uma escolha, e assume posição clara em defesa da descriminalização do aborto, por considerá-lo uma questão de saúde pública, e de direito e autonomia da mulher”.
O PSTU traz em seu site a sua postura de forma contundente: “Descriminalizar e legalizar o aborto é garantir o direito das mulheres trabalhadoras à vida, por isso essa reivindicação deve ser tomada pelo conjunto dos trabalhadores. Não podemos admitir nem uma morte [de mulheres] a mais porque setores conservadores e reacionários no poder se negam a conceder esse direito às mulheres”.
O coletivo feminino do PCO diz  na sua página oficial que: “A moral e a religião não pertencem a essa discussão, a decisão sobre a continuidade ou não de uma gestação pertence a mulher”.
O PT durante a campanha para eleger Dilma Rousseff em 2010 havia dito que não mais defenderia essa pauta. Contudo, mostraram com o tempo que isso não era verdade e se mostraram responsáveis por um lobby social contínuo através de movimentos feministas ligados ao partido. No ano passado o partido tentou barrar de todas as formas as ações pela proibição do aborto no Congresso, não escondendo mais sua verdadeira face.
O caso da Rede Sustentabilidade talvez seja o mais confuso. Sua líder e pré-candidata à presidência Marina Silva, que é evangélica, diz ser pessoalmente contra, mas no passado perdeu o apoio de grande parte das lideranças evangélicas por não ter um posicionamento claro sobre o assunto. Ela passou a defender então um “plebiscito” .
“Me perguntam se eu sou favorável ao aborto e eu digo que não sou. Mas a legislação que está aprovada deve ser cumprida… no caso do aborto, como envolve aspectos espirituais e filosóficos, no meu entendimento se deve fazer um plebiscito”, afirmou ela quando ainda estava no PV.
Contudo, no site do seu partido há diferentes textos que mostram que a legalização é uma pauta defendida pela sigla.