quarta-feira, 9 de maio de 2018

Exposição de “arte” associa versículo com imagem de cunho sexual

Cristãos de João Pessoa repudiaram mostra blasfema


Exposição na
A exposição de arte Sui Generis, realizada na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa, Paraíba, apresentou uma obra que gerou revolta dos cristãos.
O quadro do artista paraibano Lucas Gomes, conhecido pelo nome artístico de Kai Oliveira, mostra o trecho da Bíblia: “Tomai e comei, esse é o meu corpo” associado a uma imagem de cunho sexual.
A comunidade católica Casa Monsenhor Catão emitiu uma nota de protesto que afirma: “Atribuir a tais sinais sagrados uma conotação sexual se trata de um escárnio e vilipêndio sem precedentes! Ainda mais quando tal exposição se encontra aberta à visitação de crianças de qualquer idade, que muitas vezes são conduzidas ao local por suas escolas sem que suas famílias sequer saibam do que se trata a exposição”.
O assunto também foi debatido na Câmara de Vereadores da cidade. A vereadora Elisa Virgínia fez um discurso onde destacou que “Está previsto no artigo 208 do Código Penal. Vilipendiar, escarnecer esculturas sagradas e instrumentos religiosos é crime e a pena é de um mês a um ano. É um desrespeito a mais de 90% do povo brasileiro que é cristão”.
Reclamou ainda que o quadro “desenha um pênis completo, onde se forma uma nádega para cima. E coloca: ‘Tomai todos e comei, esse é o meu corpo’. Esse versículo é usualmente falado durante a Santa Ceia, onde as pessoas estão ali para partilhar o corpo de Cristo em memória dele. Como é que um rapaz como esse tem a capacidade de magoar a fé cristã dessa forma? É um absurdo e eu não vou tolerar. Se quiserem me chamar de intolerante, eu aceito. É um elogio”, considerou a parlamentar evangélica.
Apesar do protesto de Elisa e de outros dois vereadores, a peça continuará em exposição até 31 de maio, quando encerra a mostra. Com informações de Portal T5

Escola cristã será fechada pelo Canadá por condenar a homossexualidade

Versículos bíblicos “ofensivos” foram colocados no manual do aluno





Cornerstone Christian Academy
Cornerstone Christian Academy em Alberta, Canadá. (Foto: Twitter / CCA_Kingman)

Na cidade de Kingman, no Canadá, o conselho escolar do município votou por unanimidade pelo fechamento de uma escola cristã. O motivo seria a presença de textos bíblicos no manual do aluno que condenavam a prática homossexual.
A Divisão Escolar decidiu encerrar a parceria com a Academia Cristã Cornerstone. Com isso, no final deste ano será encerrado o repasse de verbas públicas que permitiam o funcionamento da escola.
Por sua vez, a escola está buscando uma liminar judicial contra o fechamento da escola. A audiência final ocorre em 19 de maio. Seguindo o sistema canadense, a Cornerstone é proprietária do prédio, mas os professores são funcionários da Divisão Escolar, sendo pagos pelo governo.
As relações entre a escola cristã e o conselho escolar ficaram estremecidas no ano passado, quando ela foi proibida de publicar certos textos das Escrituras no manual entregue a cada aluno. Também foi impedida de usar em sala de aula “qualquer texto que pudesse ser ofensivo a indivíduos”, alegando que contraria a legislação de direitos humanos.
Os textos que causaram controvérsia eram sobre versículos bíblicos que alertavam contra as práticas que os cristãos consideram pecaminosas: adultério, fornicação, homossexualidade, lascívia, idolatria, bruxaria, ódio, ira, contendas, sedições e heresias.
Além de exigir que a Cornerstone removesse as passagens bíblicas “ofensivas” do manual dos estudantes, a Divisão Escolar disse que não poderiam ser exibidas em nenhum lugar da escola.
Na época, o Centro de Justiça para Liberdades Constitucionais (CJLC), que defende juridicamente a escola, alegou que essa tentativa de censura contrariava o acordo com o governo e que isso “mudaria a natureza essencial do programa da Academia Cristã Cornerstone”.
“Os pais têm o direito de educar seus filhos como bem entenderem, e os pais têm o direito de se unirem a instituições religiosas e instituições educacionais religiosas”, disse o CJLC.
A presidente da Sociedade Cornerstone, Deanna Margel, lamentou a tentativa do governo em censurar as Escrituras cristãs. “O que está acontecendo na escola é uma boa oportunidade para as pessoas discutirem suas ideias diferentes e debaterem sobre como lidamos com essas coisas. Qualquer pessoa familiarizada com a Bíblia reconhecerá que há muitas passagens da Escritura que podem ser consideradas ofensivas até mesmo para aqueles que seguem a Cristo”.
Atualmente, 170 alunos estudam na Cornestone. Caso perca na justiça, a opção serie continuar funcionando como uma escola particular, mas isso deve encarecer em muito as mensalidades. Com informações Life Site News