Outro
dia tive a feliz oportunidade de falar a um grupo de idosos.
Eram idosos que se
encontravam internados em uma casa de repouso. Uma bela casa, ampla, espaçosa,
diga-se de passagem, localizada num bairro nobre, com vários cômodos.
Ao chegar, cumprimentei
com alegria a todos, um por um, de mão em mão. A cada aperto de mão,
acompanhado de um sorriso, percebi o quanto era importante para eles aquele
contato manual e aquele momento.
Havia
poucas visitas, como de costume, pois eu já tinha estado ali várias vezes na
mesma missão: levar paz, conforto espiritual, alegria aquelas pessoas ali
internadas. Pude, então, falar de Deus, falar de Jesus Cristo, falar coisas
boas para aqueles idosos.
Talvez,
para muitos ali, eu e outros que me acompanhavam naquela missão, éramos as
únicas visitas na semana (era um sábado) ou em vários dias.
Como
de costume, naquela hora, a maioria dos idosos estava ali, sentados em sofás
confortáveis, em uma ampla sala da casa, esperando por nós.
Havia
uma mesa, ao redor da qual eu e os outros companheiros nos reunimos ao redor,
de frente para a “platéia”.
Comecei a falar, sob
olhares atentos e afeiçoados. Como era bom aquele momento.
Percebi que ao procurar
levar a paz, naquele momento fui invadido por uma paz muito grande, senti uma
gratidão imensa naqueles olhares curiosos e atentos, pareceu que seus olhos
brilhavam.
Ali estavam reunidos séculos de vida
e experiência. Ainda que, com dificuldade de muitos para ouvir, eles procuravam
escutar a mensagem. Percebi, no silêncio que se fazia, a ânsia da alma humana, para ouvir coisas boas, que edificam.
Contei
a eles sobre Josué, filho de Num, servo de Moisés.
Josué era servo de
Moisés, mas sucedeu que, morrendo Moisés, coube a Josué a tarefa de dar
continuidade à tarefa de conduzir o povo de Israel até a terra prometida por
Deus.
Moisés foi, inicialmente,
o homem escolhido pelo Senhor para conduzir o seu povo até aquela terra. Mas
Deus havia profetizado que Moisés conduziria o povo, avistaria a terra
prometida, mas nela não adentraria. A missão de adentrar e conquistar a terra,
coube a Josué.
Porém, quando Josué se
viu naquela situação, foi tomado por um grande medo.
Aquela terra já era habitada.
Havia lá uma gente estranha e hostil, desconhecida. Josué foi tomado então pelo
receio, pela angústia e pelo desânimo.
Foi
necessário, naquele momento, que o próprio Deus se manifestasse em favor de
Josué, lhe dizendo: "Josué, assim como fui com Moisés, assim serei contigo, não
te deixarei, nem te desampararei. Esforça-te e tem bom ânimo".
Na
continuidade do assunto, expliquei aquelas pessoas ali reunidas que em alguns
momentos da vida somos como Josué, nos sentimos sozinhos, órfãos, desamparados, inseguros, despreparados, com medo do futuro (do que virá pela frente).
Ora, o mesmo Deus que
prometera não desamparar Moisés e Josué, era o mesmo Deus que estava ali naquela
sala, naquele momento (eles ouviam atentamente).
Josué está entre os homens
mais corajosos das Sagradas Escrituras, porém estava tomado por dois inimigos
que mais derrotam o ser humano: o medo e o desânimo.
Somente Deus foi capaz de
fazer Josué seguir em frente na sua missão.
Prezado leitor, assim é conosco, quando
estamos diante de uma batalha na vida, só temos dois caminhos a escolher: ou
escolhemos o caminho da coragem e valentia – que é contrário ao medo e ao
desânimo, ou escolhemos nos deixar vencer pelo medo e desânimo.
O primeiro caminho nos
levará à vitória; o segundo à derrota.
As Escrituras dizem que
Josué, após ser consolado por Deus, preferiu o primeiro caminho e foi
vitorioso.
Creia em Deus, Ele ama
você e quer te fazer vencedor!
Deus jamais esqueceu de você!
Podem os amigos te esquecer, ignorar você, mas Deus é o único que jamais te esquece!
Pode até uma mãe esquecer
de um filho (seguidamente vemos notícias
de mães que esquecem seus filhos dentro do carro em Shopping Centers, outras os
abandonam em uma lata de lixo), mas Deus jamais esquecerá de você.
Lembre- se: Deus quer
fazer de você um vencedor. Ele não tem prazer em ver ninguém perdido,
derrotado.
Porém, saiba que você
deve dar o primeiro passo em direção à Deus: creia que Ele existe e que é
galardoador dos que o buscam.
Para isso, lute contra a
timidez da alma, reconheça seus erros, peça perdão se necessário e,
principalmente, perdoe os seus inimigos, procure ser sábio e saiba que a
humildade é o princípio da sabedoria.
A maior vitória que o ser
humano obtém, é a vitória sobre si mesmo. Lute contra o medo, o desânimo,
a solidão.
Sem luta não há vitória.
Deus conhece os nossos “muros” (e só Ele pode nos dar forças para vencê-los). Ele conhece nossas incertezas e ansiedades. E Ele quer dar nos dar vitória, basta que o amemos, em espirito e em verdade. Ele
é o fiel amigo, não nos deixará, nem nos desamparará!
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