Nestes
últimos anos, a humanidade tem se espantado com muitas coisas que estão
acontecendo ultimamente. A fúria da natureza, com tempestades, furações,
inundações, a terra tremendo em vários lugares, aquecimento global,
descongelamento das calotas terrestres, com conseqüente aumento do nível de
água nos oceanos, mudanças climáticas, confusão das estações do ano (calor no
inverno e frio no verão). Em meio a tudo isso, está a ação do homem,
destruidora, falsa, enganosa, gananciosa e egoísta.
O
homem tem destruído as matas, poluído os rios e oceanos, falsa e enganosamente países
declaram a paz num dia e guerra no dia
seguinte. Num tropel ganancioso e egoísta, a título de levantar a bandeira do
desenvolvimento e crescimento econômico e comercial, governantes e chefes de
nações têm ignorado as centenas e
milhares de seres humanos que morrem diariamente de fome, vítimas da miséria,
da pobreza, do abandono, da indiferença política e econômica.
A
inversão dos valores e padrões morais também nos espanta. Antigamente, os bons
pais eram aqueles que tinham filhos obedientes e que eram respeitados pelos
filhos. Hoje, bons pais são aqueles que ainda conseguem que seus filhos os
amem, mesmo que muitas vezes, pouco os respeite. Hoje, são os filhos que
esperam que os pais os respeitem e que façam todas as suas vontades, que
aceitem suas formas de agir, de pensar, de viver a vida. Neste contexto, são os
pais que têm que agradar seus filhos, para “ganhá-los”, e não o inverso, como
era antes.
Mas
todas estas coisas que estão acontecendo, já haviam sido previstas há muitos
séculos atrás pela palavra de Deus. Nas Sagradas Escrituras, mais precisamente
na segunda Epístola do Apóstolo Paulo ao
jovem Timóteo, em seu capítulo 3, nos versos um ao cinco está escrito: ”Sabe,
porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos, porque haverá
homens amantes de si mesmo, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos,
desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural,
irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os
bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos
de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes,
afasta-te”.
Também
podemos ver referências aos acontecimentos no Evangelho de Mateus, capítulo 24,
versos 1 ao 3. Lá está escrito: “E, quando Jesus ia saindo do templo,
aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do
templo. Jesus, porém, lhes disse: Não vede tudo isto? Em verdade vos digo que
não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. E estando assentado
no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular,
dizendo: dize-nos quando serão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e
do fim do mundo?
E
Jesus, respondendo, disse-lhes: acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque
muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos.
E
ouvireis de guerras e de rumores de guerras, olhai, não vos assusteis, porque é
mister que isso aconteça, mas ainda não é o fim.
Porquanto
se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e
pestes, e terremotos, em vários lugares.
Mas
todas essas coisas são o princípio das dores.
Então,
vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados
de todas as gentes por causa do meu nome.
Nesse
tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns e
outros se aborrecerão.
E
surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade,
o amor de muitos esfriará.
Mas
aquele que perseverar até o fim será salvo.
Em
Lucas, capítulo 21, versículos 25 ao 28, está escrito: “E haverá sinais no sol,
na lua, e nas estrelas e, na terra, angústia das nações, em perplexidade pelo
bramido do mar e das ondas; homens desmaiando de terror, na expectativa das
coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto os poderes do céu serão abalados.
E,
então, verão vir o Filho do Homem nas nuvens, com poder e grande glória. Ora, quando estas coisas começarem a
acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção
está próxima”.
No
Evangelho de Mateus, em seus ensinamentos particulares no monte das Oliveiras,
Jesus respondeu a três perguntas, relacionadas: 1) à destruição do templo; 2) à
sua segunda vinda; 3) ao fim. É interessante observar que estes três temas
estão interligados e, num primeiro momento, parece difícil ao leitor entender
qual acontecimento está sendo descrito. Jesus usa acontecimentos trágicos em
todo o capítulo, traçando o perfil das condições que antecedem a sua segunda
volta, descrevendo os fatos em linguagem profética. Como se trata de uma
linguagem profética e envolve profecia, torna-se mais fácil o entendimento,
pois uma profecia pode ter um cumprimento tanto próximo ou remoto (demorar em
se cumprir).
É
fato notório quando Jesus, ao responder o questionamento de seus discípulos
usa, inicialmente, o termo “acautelai-vos” e então, na seqüência da narrativa
dos fatos, descreve as condições da era atual (sua era) até o fim. É um termo
usado em tom de advertência, de cuidado, de vigilância, de observação, pois
antevê tempos difíceis, tempos de apostasia religiosa, descrença, calamidades
naturais, conflitos, deslealdade, perseguição, indiferença, caos econômico,
social e político.
Em
meio a tudo isto, somos advertidos a
perseverar até o fim, alcançando assim, a salvação.
De
forma inequívoca ou inegável, o que mais temos presenciado nos dias atuais é o
cumprimento dos sinais. A Ciência tem se multiplicado de forma espantosa. Temos
a portabilidade do telefone celular, não temos limites para falar,
ultrapassamos as fronteiras do telefone fixo, nunca as comunicações aproximaram
e facilitaram tanto a vida das pessoas como nos dias atuais.
O
homem nunca esteve tão descoberto ou visível como agora; temos o GPS por
satélite, as câmeras escondidas (vídeo), satélites espiões. A cada dia surgem
carros novos, mais confortáveis, com design mais moderno; nesta linha temos os
aviões cada vez mais aperfeiçoados com equipamentos de última geração, mais
rápidos, mais seguros. As facilidades do modernismo também chegaram aos lares;
eletrodomésticos novos e facilitadores
da vida no lar, surgem também a todo o momento.
E
mais do que nunca, o homem não encontrando respostas para a vida, para a sua
existência, tem procurado no vazio dos céus do Universo sem limites, as
respostas que deveria procurar dentro do vazio do universo de si mesmo. Então,
o que se observa é uma corrida desenfreada em busca de seres extraterrestres e
novos planetas na imensidão sem fim.
Nunca
vivemos dias de amor tão frio! Muitos têm substituído o amor ao próximo, pelo
amor às máquinas. As pessoas têm trocado a proximidade e o convívio familiar
pelo convívio com computadores e internet. O convívio no lar, para muitos, ficou
relegado a um segundo plano.
Cabe
a nós observarmos e refletirmos sobre todos estes acontecimentos,
particularmente creio que Jesus Cristo, o nosso Salvador, breve virá. Creia
nisso, estamos na última hora!
Autor: Adilson Luis Machado
Autor: Adilson Luis Machado
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