quarta-feira, 27 de abril de 2016

Se for arrependimento, é graça!

“A graça barata, em vez de justificar o pecador, justifica o pecado”.
por Victor Santos

Se for arrependimento, é graça!
“A graça barata, em vez de justificar o pecador, justifica o pecado”. Dietrich Bonhoeffer
Estão dizendo por aí: “Ei, os seus pecados estão perdoados!”, simples assim, também, todos têm pecados e os querem perdoados. Estes ainda dizem: “Ei, os seus pecados estão perdoados por causa da graça”. Frase comum, mas mortal. Mortal? Sim, frases assim incompletas são um dos motivos da morte do cristianismo puro da Cruz, rompendo o sentido pela qual a boa nova foi concebida.
As coisas precisam ser como são, ou seja, estarem no seu devido lugar e contexto. Quando se prega, que se pregue completo a verdade revelada para que a “graça barata” não destrua a Igreja. Frase completa seria: “Ei, se arrependa, pois o perdão está disponível pela graça de Deus”. Talvez, essa frase poderia ser mais completa, mas é suficiente para condenarmos um uma doutrina que justifica o pecado e não pecador.
O perdão sem arrependimento é o grande problema em discussão. João Batista, que estava preparando o caminho para o mestre, a própria manifestação da graça encarnada, dizia: “Arrependam-se” (cf. Mt 3.2). E as pessoas eram batizadas no rio Jordão, confessando os seus pecados (cf. Mt 3.6). O próprio Jesus começou a pregar e dizer: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” (Mt 4.17). Ao chamar seus discípulos, Jesus falava: “Vinde após mim”, e os que aceitavam o chamado abandonavam um modo de vida, para um caminho contínuo de aprendizado e renúncias. Este caminho é um estilo de vida peculiar, o apóstolo Paulo ao apresentar a forma de vida dos pagãos e alertar sobre o cuidado com o corpo, concluí: “porque fostes comprados por alto preço” (1Co 6.20). Ora, o sacrifício de Cruz vale algo, vale tanto que nos chama ao arrependimento e um caminho temente a Deus. Perceba como tudo isso é graça!
O próprio Lutero, grande reformador protestante ao falar de graça se referia a está dentro do seu contexto de vida. Para Lutero, o reconhecimento da graça foi à ruptura total e definitiva com o pecado de sua vida; nunca, porém, a justificação do pecador.
Causa estranheza ao Evangelho essa mensagem que massageia nosso ego. Muitos que estão cientes do seu erro no cristianismo amam ouvir que “seus pecados estão perdoados”. E essa palavra os anima, e vivem conscientes de erros, crentes de que mesmo cometendo estes erros eles estão perdoados, por causa da “graça de Deus”. Essa graça barata toma conta de nossas Igrejas, o pecado não é tão problema assim, porque “pecar é normal e é besteira lutar contra algo que é difícil de vencer, Jesus já nos perdoou”, dizem.
Não existe perdão sem arrependimento! Não existe graça sem Cruz! Se fosse ao contrário, o que valeria as palavras de Jesus como: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me” (Mt 16.24). Não nos foi dada uma graça barata, mas, a “graça verdadeira” esta relacionada e não se separa de uma condenação ao pecado e justificação do pecador. O chamado a uma vida de luta contra nossos pecados, de mudanças para o bem, para o reino, de arrependimento e crescimento pelo Espírito Santo é graça! E é graça verdadeira! Que dádiva é poder participar do caminho de Cristo, que me justifica por amor para que eu renuncie o meu eu e o mundo mal e, me renda a Sua palavra de paz, de julgo suave e fardo leve.
Hoje, podemos ser gratos pela graça. Nada melhor do que demonstrar gratidão analisando a si mesmo, se arrependendo e confessando os pecados ao Senhor, entendendo o perdão dos pecados para continuar a caminhada em aperfeiçoamento e glorificação a Deus, o Pai.

“Arca de Noé” chega ao Brasil nas Olimpíadas

Réplica ficará no país por dois anos

“Arca de Noé” chega ao Brasil nas Olimpíadas"Arca de Noé" chega ao Brasil nas Olimpíadas
Arca de Noé construída pelo holandês Johan Huibers foi inaugurada em 2012. Dono de uma empresa de construção civil, em Dordrecht, perto da capital Amesterdã, Hubiers é evangélico e decidiu seguir passo a passo as instruções encontradas no Livro de Gênesis sobre a Arca original.
O custo total foi de quase um milhão e meio de dólares. Embora existam debates entre os estudiosos sobre as medidas, a réplica mede cerca de 135 metros de comprimento, 22,5 metros de largura e 13,5 metros de altura, que correspondem às proporções dos côvados indicados nos capítulos 6 a 9 de Gênesis.
O resultado é um verdadeiro navio, que tem quatro andares e o comprimento de um campo de futebol.
Com capacidade para 5.000 pessoas, o projeto é trazer a arca junto com as palestras, filmes e discussões bíblicas que são promovidas nela desde a inauguração. A embarcação funciona ainda como uma espécie de museu, com réplicas de animais em tamanho natural, mostrando como deve ter sido durante o dilúvio.
Nesses 4 anos, já foi visitada por mais de 600 mil pessoas. Huibers, que já trabalhou como missionário, agora deseja espalhar sua missão evangelística pela América do Sul, Central e do Norte.
Conforme o site oficial, trata-se de uma “jornada da esperança”. Seu primeiro destino fora da Holanda é o Brasil. Ele planeja chegar com a réplica bíblica durante as Olimpíadas e ficar no país durante um período de dois anos (podendo chegar a até quatro).
Huibers anunciou que além de oferecer acesso livre as populações carentes e órfãos do país, pretende entregar Bíblias para cada criança que visitar a embarcação.
Além do Rio de Janeiro o roteiro da Arca incluiria Fortaleza, Manaus, Belém, Recife, Salvador, Vitória, Santos, Florianópolis e Porto Alegre. Posteriormente, seguiria para Montevidéu, no Uruguai, Buenos Aires, na Argentina, San Francisco e Seattle, nos EUA. Com informações de Christian Headlines
Assista:

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Os cristãos mais influentes do mundo, segundo a revista Time

Sérgio Moro é o único brasileiro na lista

Os cristãos mais influentes do mundo, segundo a revista TimeOs cristãos mais influentes do mundo, segundo a Time
A revista Time publicou esta semana uma lista das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2016. O site CBN destacou quem são os cristãos com destaque neste relatório.
Como é frequente, a revista reconheceu o papa Francisco, mas esse ano incluiu Mussie Zerai, o sacerdote eritreu que salvou a vida de milhares de imigrantes no contexto da crise migratória, trabalhando com os africanos que tentaram cruzam o mar para a Europa.
Na arena política, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que já disse em entrevistas: “Eu acredito em Deus, ele é meu companheiro constante, e tem sido tudo na minha vida”.
Paul Ryan, o presidente do Congresso dos Estados Unidos, tem sido discreto ao vocalizar sua fé, embora tenha pedidos que os deputados orassem ‘uns pelos outros’. Católico praticante, ele afirma: “A fé de uma pessoa é fundamental para determinar como ela se comporta em público e em privado. Então, para a minha fé, o que nós chamamos de magistério social determina como aplicar a doutrina em sua vida cotidiana”.
A revista também incluiu John Kerry, secretário de Estado dos Estados Unidos, que uma vez declarou: “As Escrituras dizem: ‘meu irmão, se alguém disser que tem fé, mas não tem obras, para que serve? Quando nós olhamos para o que está acontecendo na América hoje, onde estão as obras de compaixão?”
Por fim, o pré-candidato a presidente Ted Cruz, que sempre fala em público sobre sua fé evangélica. Filho de pastor, durante sua campanha repetidas vezes afirmou que sua fé em Jesus é determinante para sua conduta e propostas.
Na área dos esportes, a Times incluiu o jogador de basquete Stephen Curry, do Warriors. Evangélico, ele posta seguidamente versículos em suas contas nas redes sociais. Questionado por seu costume de comemorar os pontos que faz com o dedo para cima, disse: “Toda vez que faço uma cesta, bato no peito e apontou para o céu. Com isso simbolizo que tenho Deus no coração”.
Além disso, destaque para o piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton. O britânico declarou: “Minha fé é importante para mim. Eu realmente acredito que o meu talento é um dom de Deus. Sei que sou verdadeiramente abençoado”.
Já o corredor jamaicano Usain Bolt, considerado o homem mais rápido do mundo, disse em entrevista: “Agradeço a Deus por tudo que ele fez por mim, porque sem ele nada disto seria possível”.
O único brasileiro na lista da Time é o juiz Sergio Moro, que conduz as operações da “Lava Jato”. Embora haja um boato na internet de que ele seja membro de uma igreja batista, sua mãe afirma que é um católico praticante. Na página de Facebook criada pela esposa, foi revelado que ele precisou esconder seu perfil na rede social por causa da fama.
Chama atenção o fato que ele usa como imagem não uma foto sua, mas a do juiz britânico William Erle, que viveu século XVIII. Protestante, Erle ficou famoso por sua postura conservadora e, devido ao momento vivido pela Inglaterra, defendia a ruptura definitiva do país com a Igreja Católica.

“Teatro é coisa do diabo!”, amaldiçoa pastor

Peça encenada na rua em Curitiba é interrompida por pregador

A peça “Ensaio Para uma Poética do Movimento”, que é apresentada nas ruas estreou nesta terça (19), no calçadão do Mercado das Flores, em Curitiba. A peça, cujas apresentações ocorrem todas as sextas (17h) e sábados (15h), até o fim do mês, tem a proposta de interagir com o público.
Na primeira apresentação as atrizes Ana Ferreira e Jossane Ferraz foram interrompidas por um pastor que pregava a poucos metros. Ele gritava: “Teatro é coisa do diabo! Estão todos amarrados”. Segundo o jornal Gazeta do Povo o motivo para a ira do pregador é que o som da peça estava mais alto que a caixa de som usada por ele. Os gritos do pastor interromperam momentaneamente a peça.
Ana e Jossane estavam falando ao microfone para atrair as pessoas que passavam pelo local. A apresentação continuou, cheia de improvisos, conforme era sua proposta. No fim da peça, oitos expectadores foram convidados a deitar em esteiras de palha, ao som de violino e violoncelo.

Teatro cristão em alta

Atualmente no Brasil, há um movimento crescente de companhias teatrais dentro das igrejas protestantes. Essas companhias produzem e apresentam os seus espetáculos quer para a igreja, quer para o público externo, utilizando-se do teatro como ferramenta de evangelização, porém levando concomitantemente, arte e cultura ao público que assiste. Provavelmente, a mais bem-sucedida é a Companhia de arte Nissi, cujas peças também estão disponíveis em DVD.
Porém, ainda há por parte da Igreja, discriminação contra o ministério de teatro. Um dos motivos identificados se deve ao fato, de conhecimento histórico, que foi numa espécie de ritual ao deus pagão Dionísio na Grécia Antiga que o teatro teve sua origem. Desse modo, a igreja ainda sustenta um preconceito em relação ao teatro. E sustenta também a turbulenta relação entre Teatro e Religião.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Dicionário altera definição de “família” para incluir gays

Houaiss quer verbete “sem preconceitos e limitações”

Dicionário altera definição de “família” para incluir gaysDicionário altera definição de "família" para incluir gays
A próxima edição do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa virá com o significado do termo “família” alterado. A decisão de alterar a definição é servir como um contraponto ao Estatuto da Família, que define a palavra como a relação entre um pai, uma mãe e seus filhos.
Atualmente no dicionário o termo é definido como um grupo de pessoas vivendo sob o mesmo teto. Mas para André Lima, sócio da agência NBS, tal definição “é reducionista e anacrônica”.
“O mundo é diverso, abrangente e dinâmico. A atual definição de ‘família’ é reducionista e anacrônica. O que desejamos é atualizar esta definição e contribuir para a reflexão sobre quais são os verdadeiros laços que unem as pessoas em forma de família”, disse ele.
A NBS resolveu criar a campanha #todasasfamílias pedindo para que o público sugira definições para a palavra. A partir do que for sugerido, especialistas poderão criar uma definição “sem preconceitos e limitações”.
Essa campanha tem parceria com a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio e a Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas que estão divulgando vídeos mostrando famílias formadas por homossexuais.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Manifesto comunista: manifesto contra a família

Segundo o Manifesto, qual o fundamento da família? O capital. Como acabar com ela? Acabando com o capitalismo e a propriedade privada.
por Eguinaldo Hélio Souza

Manifesto comunista: manifesto contra a família
Sim! Também a instituição familiar foi vitima do famigeradoManifesto Comunista. Nem ela escapou! Basta ler. Como sempre, seu conteúdo sintético condensa a visão revolucionária contra a realidade e a tradição. O ódio à instituição familiar se justifica pelos mesmos falsos argumentos de sempre.
“Abolição da família! Até os mais radicais ficam indignados diante desse desígnio infame dos comunistas. Sobre que fundamento repousa a família atual, a família burguesa? No capital, no ganho individual.
A família, na sua plenitude, só existe para a burguesia, mas encontra seu complemento na supressão forçada da família para o proletário e na prostituição pública.
A família burguesa desvanece-se naturalmente com o desvanecer de seu complemento. E uma e outra desaparecerão com o desaparecimento do capital.” [1]
Segundo o Manifesto, qual o fundamento da família? O capital. Como acabar com ela? Acabando com o capitalismo e a propriedade privada. Enquanto a moral judaico-cristã compreende a importância da família e luta para que ela se mantenha coesa, o comunismo a despreza, a desvaloriza e lança contra ela seu veneno.
A Lei da Palmada nada mais do que afronta marxista contra a autoridade paterna. O feminismo nada mais do que a luta de classes transferida para a identidade sexual. A defesa da união entre pessoas do mesmo sexo, nada mais é do que uma tentativa maquiavélica de anular o sentido de família, pois se família é qualquer coisa que se denomine família, então nada é família.
Friedrich Engels, buldogue de Marx, escreveu:
“A monogamia não aparece na história, portanto, como uma reconciliação entre o homem e a mulher e, menos ainda, como forma mais elevada de matrimônio. Pelo contrário, ela surge sob a forma de escravização de um sexo pelo outro, como a proclamação de um conflito entre os sexos, ignorado, até então, na pré-história. (…) Hoje posso acrescentar: o primeiro antagonismo de classes que apareceu na história coincide com o antagonismo entre o homem e a mulher na monogamia; e a primeira opressão de classes, com a opressão do sexo feminino pelo masculino”[2]
E continua:
“A família individual moderna baseia-se na escravidão doméstica, franca ou dissimulada, da mulher, e a sociedade moderna é uma massa de cujas moléculas são as famílias individuais”[3]
Manifesto é também entre  outras coisas um libelo contra a família, cujas ideias são ampliadas na obra de Engels:
“Então é que se há de ver que a libertação da mulher exige, como primeira condição, a reincorporação de todo o sexo feminino à indústria social, o que, por sua vez, requer a supressão da família monogâmica como unidade econômica da sociedade”[4]
Bastaria ouvir minha esposa para desmascarar tamanha besteira. Entretanto, e infelizmente, nem sempre as novas gerações são tão sábias quanto ela, e, inoculadas com veneno marxista, muitos só mais tarde compreendem as bênçãos de uma família estável em um mundo instável.
No entanto, o marxismo não é apenas inimigo da família. Ele é inimigo do conceito de família. Não devemos ficar admirados se em uma cultura marxizada a família sofre todo tipo de ataques e distorções.
As ideias marxistas sobre família fizeram parte da Revolução Bolchevique: “Muitos bolcheviques acreditavam que a família, sendo uma instituição baseada na propriedade privada, seria abolida em uma sociedade comunista, com o Estado assumindo a responsabilidade de cuidar das crianças e do trabalho doméstico”[5]. E se os pais educassem seus filhos conforme seus valores e não conforme os valores da revolução marxista, então esses filhos podiam rebelar-se com o total apoio do Estado. “Se os pais persistem em transformar os filhos em pequenos senhores ou em místicos bitolados, então as crianças tem o direito ético de abandoná-los”[6]. É marxismo pisando a ética judaico-cristã, o mandamento de honrar pai e mãe. Em primeiro lugar vem a submissão ao Estado-Leviatã.
Na década de 1980, Marilena Chauí lançou seu livro “O que é ideologia?” E nele já estavam contidos ataques à família, bem como a defesa da união homossexual. Temos hoje o resultado de décadas de doutrinação.
“Se a ideologia [capitalista] mostrasse todos os aspectos que constituem a realidade das famílias no sistema capitalista, se mostrasse como a repressão da sexualidade está ligada a essas estruturas familiares (condenação do adultério, do homossexualismo, do aborto, defesa da virgindade e do heterossexualismo, diminuição do prazer sexual para o trabalhador porque o sexo diminui a rentabilidade e produtividade do trabalho alienado), como, então, a ideologia manteria a ideia e o ideal da Família? Como faria, por exemplo, para justificar uma sexualidade que não estivesse legitimada pela procriação, pelo Pai e pela Mãe? Não pode fazer isto. Não pode dizer isto”[7] Para ela a família não é uma necessidade da estrutura social. É apenas uma conveniência humana que se opõe á religião de Marx. Precisa ser destruída.
Este é mais um dos pontos que torna o Manifesto Comunista o pior livro do Ocidente. Sua defesa do Estado monstro, seu anti-cristianismo, sua defesa da violência política, são motivos suficientes para que sua leitura seja, senão suprimida, pelo menos contraindicada. Sua venda deveria ser feita sob um rótulo: “Cuidado, esta leitura é prejudicial à sua existência e à existência de toda a humanidade”. A história universal que o diga. E nossa história também.
[1] MARX, K. e  ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Global Editora, 1986, p. 32
[2] ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Best Bolso, 2014, p. 79
[3] ENGELS, Friedrich. Op. Cit. p. 89
[4] Op. cit. p. 90
[5] SMITH S.A. Revolução Russa. Porto Alegre: L&PM, 2013, p. 160
[6] SMITH S.A. Op. Cit p.163
[7] CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1980, p. 118