sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Colégio no RJ libera o uso de saia para meninos

Deputado critica a decisão lembrando que a ideologia de gênero já foi rejeitada no Congresso Nacional

Colégio no RJ libera o uso de saia para meninosColégio no RJ libera o uso de saia para meninos
No Rio de Janeiro um colégio tradicional resolveu mudar suas regras referente ao uso do uniforme, liberando o uso de saia por meninos e de bermudas por meninas.
O informe divulgado no site do Colégio Pedro II diz que a instituição resolveu seguir os parâmetros do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (CNCD/LGBT).
Na prática, fica estabelecido que não há mais uniformes masculino e feminino, como explicou o reitor Oscar Halac no comunicado oficial.
“Propositalmente, deixa-se à critério da identidade de gênero de cada um a escolha do uniforme que lhe couber. Estamos cumprindo a determinação de uma resolução vigente e procuramos de alguma maneira contribuir para que não haja sofrimento desnecessário entre aqueles que se colocam com uma identidade de gênero diferente daquela que a sociedade determina”.

Deputado critica a posição

Ao se pronunciar no Plenário da Câmara nesta terça-feira, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) criticou o posicionamento da instituição de ensino lembrando que outra decisão do colégio foi trocar as letras O e A das palavras aluno e aluna pelo X, seguindo com a as regras da ideologia de gênero.
“Agora, mais absurdo ainda, toma a decisão amplamente noticiada, de que os meninos possam ir para a escola de saia”, disse o parlamentar.
Mostrando sua indignação, o deputado pediu ao Ministro da Educação, Mendonça Filho, para que providências sejam tomadas. “Isso é uma afronta às famílias dos alunos de bem do Colégio Pedro II. Se a moda pega, onde é que nós vamos parar?”, questiona.
O parlamentar aproveitou para lembrar que o Congresso Nacional rejeitou a ideologia de gênero.
“Nós derrotamos essa praga chamada ideologia de gênero na Câmara e no Senado, mas não satisfeitos, aqueles que defendem a causa de destruição da família, querem desqualificar através dos municípios levando essa ideologia falida e vergonhosa que é a ideologia de gênero”, completou.
Assista:

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