sexta-feira, 14 de julho de 2017

Boato: Brasil não vai receber navios com refugiados muçulmanos

Informação falsa ainda dizia que uma nova cidade seria construída


Brasil não vai receber navios com refugiados muçulmanos
Um boato está correndo as mídias sociais e as correntes de WhatsApp, que consiste em afirmar que a partir de julho navios estariam vindo do continente europeu com quase 2 milhões de refugiados em direção ao Brasil e que, no destino, construiriam uma cidade próxima à Região Metropolitana de Goiânia, em Goiás.
Mas, de acordo com notas do Ministério de Relações Exteriores, a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e o Governo do Estado de Goiás, a informação circulada é falsa e não possui fundamento.
A falsa notícia é compartilhada principalmente por opositores e grupos contrários à Lei de Migração, que é responsável por determinar diretrizes para a entrada e saída de estrangeiros no Brasil.

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O governo de Goiás, por sua vez, emitiu uma nota. “Acerca da fantasiosa construção de cidade para ‘abrigar muçulmanos’, o governo de Goiás vem observar que, como é público e notório, existe um movimento emigratório, em diversas partes do mundo, com reflexos ao redor do planeta”.
“O Brasil acolhe esses cidadãos, segundo critérios definidos pelo Ministério da Justiça. Uma vez autorizados a entrar, esses cidadãos definem livremente onde se instalar. Da mesma forma, o governo de Goiás acolhe esses cidadãos, procurando proporcionar-lhes condições de vida e trabalho dignas”.
“Entretanto, é complemente falsa e fantasiosa a informação de que está em construção no estado, em Anápolis ou em qualquer outra localidade uma cidade para acolher ‘emigrantes muçulmanos’. O governo de Goiás lamenta a propagação deste boato, porque respeita e reconhece todos os povos e credos religiosos e condena veementemente a xenofobia, a discriminação e o preconceito”.
“De qualquer forma, o critério de acolhimento não é a orientação religiosa, mas a nacionalidade. Diante disso, o governo de Goiás reitera que é completamente falsa a informação de construção de bairro, colônia ou cidade destinada a abrigar refugiados”, concluem. Com informações G1

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