sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Líder da seita determina que eles não se chamarão mais de “mórmons”

Mudança no nome seria para enfatizar nomenclatura “Igreja de Jesus Cristo”


Liderança dos mórmons
Liderança dos mórmons. (Foto: Divulgação)
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é o nome oficial da seita iniciada em 1827 pelo pregador norte-americano Joseph Smith Jr. Após uma suposta aparição de um anjo chamado Morôni, ele teria recebido sobrenaturalmente um livro escrito em placas de ouro com caracteres até então desconhecidos.
Ele os traduziu para o inglês, dando origem ao Livro de Mórmon, que afirma ser “Outro Testamento de Jesus Cristo”. A tal revelação seria um complemento da Bíblia e traz ensinamentos conflituosos como o que sempre ensinaram as igrejas cristãs, negando, por exemplo, que Jesus seja Deus encarnado. Em 1838 ele abriu a primeira igreja mórmon do mundo.
Conhecidos mundialmente como mórmons, por causa do livro que distribuem, seus seguidores estão sendo instruídos a não usar mais este “apelido”. Sediado em Utah, o movimento há séculos usa as abreviações SUD (Santos dos Últimos Dias).
Nesta quinta-feira (16), o líder maior da igreja, o profeta Russell M. Nelson, anunciou que haverá uma mudança profunda. Os seguidores não devem mais usar “Mórmon” e “SUD”.
“O Senhor mostrou-me a importância do nome que Ele revelou para Sua Igreja, nosso nome é a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”, disse Nelson em um comunicado. “Temos muito trabalho diante de nós para nos colocarmos em harmonia com a Sua vontade.”
A ênfase passará a ser na relação com o nome de Jesus. Além da nomenclatura oficial, os únicos nomes aceitos a partir de agora serão “Igreja de Jesus Cristo” e “Igreja de Jesus Cristo restaurada”.
“Nos próximos meses, os sites e todos os materiais produzidos pela Igreja serão atualizados para refletir essa direção do presidente Nelson”, disse o comunicado. O nome Mórmon não será abolido, pois foi revelado no Livro de Mórmon, porém o foco passará a ser uma tentativa de mostrar o grupo cismático como parte integrante do cristianismo mundial.

Crescimento no Brasil

Nos últimos anos, a liderança mundial da seita está apostando na diversidade em sua cúpula, formada por 12 “apóstolo modernos”. No início do ano, escolheram o primeiro apóstolo latino-americano e o primeiro de ascendência asiática para integrá-la.
Assim, Ulisses Soares, brasileiro, e Gerrit W. Gong, um sino-americano, foram anunciados como integrantes do Quórum dos Doze Apóstolos, que fica abaixo do presidente da igreja, Russell M. Nelson, e seus dois conselheiros. Esse grupo ajuda a estabelecer as políticas da igreja e supervisiona os interesses comerciais da religião.
Mais da metade dos 16 milhões de membros desse grupo religioso vivem fora dos Estados Unidos. Os mórmons estão próximos de ter pelo menos uma congregação em cada país do planeta. Frank Usarski, professor de ciência da religião da PUC-SP, explica que isso é resultado de “um esquema de missionários muito potente, em que a oferta define a demanda, e não o contrário”.
No Brasil, estudos mostram que eles estão se popularizando. Por exemplo, há duas vezes mais mórmons missionários do que evangélicos com a mesma função. De acordo com dados do IBGE, a seita tinha cerca 200 000 adeptos em todo o país. Trata-se de quase o dobro de praticantes de candomblé e 3 vezes o número de judeus.
Porém, dados da Igreja Mórmon no Brasil dão conta que o número já passa de 1.4 milhão e nos próximos anos deverá crescer, pois estão sendo feitos grandes investimentos para a construção de mais templos e centros missionários.
O trabalho constante dos jovens com suas camisas brancas e plaquinhas de “elder” que andam pelas cidades faz com que sejamos o 3º país com maior número de fiéis da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em todo o mundo. Com informações Washington Post

sexta-feira, 10 de agosto de 2018


Bispo Abner Ferreira participará de conferência que une católicos e evangélicos

Líder da Assembleia de Deus estará ao lado de Bené Gomes e Asaph Borba



Bispo Abner Ferreira e líderes católicos
Bispo Abner Ferreira e líderes católicos. (Foto: Divulgação)

A Conferência Internacional de Louvor e Adoração Somos Um chega à sua segunda edição com o objetivo de reunir católicos e evangélicos do Brasil e de outros países.
Segundo a organização do evento, o objetivo é “a prática do ecumenismo espiritual por meio de orações e partilha da Palavra”. O projeto tem origem na relação fraterna de unidade mantida entre o padre Izaias Carneiro e os pastores Bené Gomes e Asaph Borba, que também estão a frente desta visão.

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A conferência acontecerá entre os dias 6 e 9 de setembro de 2018 no Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
O presidente da Convenção Estadual das Igrejas Assembleias de Deus – Ministério Madureira -, bispo Abner Ferreira, confirmou que irá participar.
Em encontro recente com o missionário Izaias, fundador da Comunidade Católica Coração Novo, foram debatidas questões relevantes para o povo cristão como a atual campanha pró-descriminalização do aborto e judicialização do tema, o posicionamento comum pela defesa da vida e da família natural como questão de sobrevivência da espécie humana e a defesa dos valores éticos e morais no Brasil, sobretudo com um olhar atento à questão da corrupção.
O bispo Abner afirma que “foi um encontro de irmãos que pareciam se conhecer há muito tempo”.
Para mais informações sobre o evento visite missaosomosum.com.br.
Assista!

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Manobras políticas estão por trás da legalização do aborto, afirma ativista

Usurpar os poderes legislativo e executivo também é crime


Audiência Pública sobre descriminalização do aborto
Audiência Pública sobre descriminalização do aborto. (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)
Já faz um tempo que o ativista católico, Bernardo Pires Küster, vem alertando sobre as questões que afetam os rumos da sociedade brasileira. A descriminalização do aborto é um dos temas do momento.
Em seu vídeo mais recente, o jornalista faz observações importantes sobre os grupos abortistas e as organizações feministas que estão participando dos atuais debates no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele cita a “pesquisadora” Débora Diniz como a “lobista” que está fazendo de tudo para mudar as leis em favor do aborto.
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Em entrevista ao Gospel Prime, Küster conta como o movimento pró-vida do Brasil enxerga a tentativa do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em legalizar o aborto. Segundo ele, o PSOL não tem representatividade no Congresso Nacional. “Por isso tenta usar alguns ministros como o Luis Roberto Barroso e o Luis Fux para tocar adiante o projeto de ativismo judicial”, explica.
A manobra política, segundo ele, está justamente nisso “em fazer passar a legalização do aborto até a 12ª semana, através do STF, em vez de fazer passar pelas vias constitucionais legais, que seria através do Congresso Nacional”. Küster reforça que esse tipo de proposta “é barrada no Congresso porque ele representa a população, e a população é majoritariamente contra o aborto”.

Católicos e evangélicos

“Essa é a hora de colocar em prática a virtude da tolerância”, diz Küster sobre as diferenças entre católicos e evangélicos. O jornalista comenta que todos os religiosos lutam pela mesma causa, que é pró-vida, mas que ainda não existe uma estratégia coordenada para isso.

Ativismo judicial

Ao ser questionado sobre o que falta para que o Congresso Nacional impeça esse tipo de avanço do STF contra a Constituição no país, Küster explica que “em primeiro lugar, o Congresso tem que aprovar o PL 4754 de 2016, que insere na lei de responsabilidade que é crime o ministro do STF usurpar os poderes legislativo e executivo”.
Ele lembra que isso já aconteceu uma vez, como no caso da descriminalização de aborto por anencefalia. Desobedecer ao STF, nesse caso, iria favorecer a população brasileira que é contra o aborto. “Deve-se respeitar a nossa Constituição que garante a todos o ‘direito à vida’. E lá não especifica se é vida dentro ou fora do útero”, diz.

A estratégia de esquerda falhou

Segundo Küster, “se for olhar os relatórios da Fundação MacArthur, que achou que os 32 milhões de dólares que investiu no Brasil seria o suficiente para legalizar o aborto, então vemos que a estratégia esquerdista falhou muito”.
Ele explica que o capital estrangeiro pretendia mudar a opinião pública com seus vários programas e ONGs que foram abertas no Brasil. Mas conforme as pesquisas recentes 80% da população continua sendo contra o aborto.

O que esperar para as próximas eleições

“Se não forem fraudadas as urnas, esperamos que haja um governo mais conservador no Brasil e que, pelo menos, a legislação atual se mantenha”, diz o jornalista. Ele diz estar consciente que será difícil reverter a atual legislação do aborto. “Alterar vai ser difícil. E se o próximo governo for de esquerda, vai haver uma pressão imensa para acelerar as negociações com o Congresso e até com a Suprema Corte, isso se o projeto não for aprovado ainda neste ano”, conclui.
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