quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Manobras políticas estão por trás da legalização do aborto, afirma ativista

Usurpar os poderes legislativo e executivo também é crime


Audiência Pública sobre descriminalização do aborto
Audiência Pública sobre descriminalização do aborto. (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)
Já faz um tempo que o ativista católico, Bernardo Pires Küster, vem alertando sobre as questões que afetam os rumos da sociedade brasileira. A descriminalização do aborto é um dos temas do momento.
Em seu vídeo mais recente, o jornalista faz observações importantes sobre os grupos abortistas e as organizações feministas que estão participando dos atuais debates no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele cita a “pesquisadora” Débora Diniz como a “lobista” que está fazendo de tudo para mudar as leis em favor do aborto.
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Em entrevista ao Gospel Prime, Küster conta como o movimento pró-vida do Brasil enxerga a tentativa do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em legalizar o aborto. Segundo ele, o PSOL não tem representatividade no Congresso Nacional. “Por isso tenta usar alguns ministros como o Luis Roberto Barroso e o Luis Fux para tocar adiante o projeto de ativismo judicial”, explica.
A manobra política, segundo ele, está justamente nisso “em fazer passar a legalização do aborto até a 12ª semana, através do STF, em vez de fazer passar pelas vias constitucionais legais, que seria através do Congresso Nacional”. Küster reforça que esse tipo de proposta “é barrada no Congresso porque ele representa a população, e a população é majoritariamente contra o aborto”.

Católicos e evangélicos

“Essa é a hora de colocar em prática a virtude da tolerância”, diz Küster sobre as diferenças entre católicos e evangélicos. O jornalista comenta que todos os religiosos lutam pela mesma causa, que é pró-vida, mas que ainda não existe uma estratégia coordenada para isso.

Ativismo judicial

Ao ser questionado sobre o que falta para que o Congresso Nacional impeça esse tipo de avanço do STF contra a Constituição no país, Küster explica que “em primeiro lugar, o Congresso tem que aprovar o PL 4754 de 2016, que insere na lei de responsabilidade que é crime o ministro do STF usurpar os poderes legislativo e executivo”.
Ele lembra que isso já aconteceu uma vez, como no caso da descriminalização de aborto por anencefalia. Desobedecer ao STF, nesse caso, iria favorecer a população brasileira que é contra o aborto. “Deve-se respeitar a nossa Constituição que garante a todos o ‘direito à vida’. E lá não especifica se é vida dentro ou fora do útero”, diz.

A estratégia de esquerda falhou

Segundo Küster, “se for olhar os relatórios da Fundação MacArthur, que achou que os 32 milhões de dólares que investiu no Brasil seria o suficiente para legalizar o aborto, então vemos que a estratégia esquerdista falhou muito”.
Ele explica que o capital estrangeiro pretendia mudar a opinião pública com seus vários programas e ONGs que foram abertas no Brasil. Mas conforme as pesquisas recentes 80% da população continua sendo contra o aborto.

O que esperar para as próximas eleições

“Se não forem fraudadas as urnas, esperamos que haja um governo mais conservador no Brasil e que, pelo menos, a legislação atual se mantenha”, diz o jornalista. Ele diz estar consciente que será difícil reverter a atual legislação do aborto. “Alterar vai ser difícil. E se o próximo governo for de esquerda, vai haver uma pressão imensa para acelerar as negociações com o Congresso e até com a Suprema Corte, isso se o projeto não for aprovado ainda neste ano”, conclui.
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