sexta-feira, 18 de outubro de 2019



Samba-enredo da Mangueira fala em Jesus com “rosto negro, sangue índio e corpo de mulher”

Visão teológica distorcida tenta aplicar ensinos socialistas de Karl Marx.

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Desfile da estação primeira de Mangueira, campeã do carnaval do Rio de Janeiro. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
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A escola de samba Estação Primeira de Mangueira, do Rio de Janeiro, anunciou que levará ao Carnaval 2020 o tema “Teologia da Libertação”.
Com o propósito de aplicar a visão de Karl Marx, a “Teologia da Libertação” busca desconstruir as doutrinas cristãs.
Na visão desta vertente falsa de ensino, Cristo não é um libertador espiritual, mas um revolucionário que incentivou o uso político da Igreja.
A letra do samba-enredo fala de Jesus Cristo com “rosto negro, sangue índio, corpo de mulher” e que luta contra a “opressão”.
Em provocação ao presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PSL), a letra também fala em “Messias de arma na mão”.
Confira a letra na íntegra:
Mangueira
Samba que o samba é uma reza
Se alguém por acaso despreza
Teme a força que ele tem
Mangueira
Vão te inventar mil pecados
Mas eu estou do seu lado
E do lado do samba também
Eu sou da Estação Primeira de Nazaré
Rosto negro, sangue índio, corpo de mulher
Moleque pelintra do Buraco Quente
Meu nome é Jesus da Gente
Nasci de peito aberto, de punho cerrado
Meu pai carpinteiro desempregado
Minha mãe é Maria das Dores Brasil
Enxugo o suor de quem desce e sobe ladeira
Me encontro no amor que não encontra fronteira
Procura por mim nas fileiras contra a opressão
E no olhar da porta-bandeira pro seu pavilhão
Eu tô que tô dependurado
Em cordéis e corcovados
Mas será que todo povo entendeu o meu recado?
Porque de novo cravejaram o meu corpo
Os profetas da intolerância
Sem saber que a esperança
Brilha mais que a escuridão
Favela, pega a visão
Não tem futuro sem partilha
Nem Messias de arma na mão
Favela, pega a visão
Eu faço fé na minha gente
Que é semente do seu chão
Do céu deu pra ouvir
O desabafo sincopado da cidade
Quarei tambor, da cruz fiz esplendor
E num domingo verde-e-rosa
Ressurgi pro cordão da liberdade

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Culto 06out2019 Ceia - 28ª Igreja do Evangelho Quadrangular

sexta-feira, 4 de outubro de 2019




INTERNACIONAL

Advogado denuncia China por vender órgãos de minorias religiosas

Muitos estão vivos quando as cirurgias começam para remover órgãos

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Hamid Sabi na ONU. (Foto: Reprodução / Youtube)
Durante uma reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU nesta terça-feira (1º), integrantes do Tribunal da China denunciaram que centenas de milhares de membros de uma minoria religiosa foram mortos para terem seus órgãos vendidos.
Segundo eles, a minoria muçulmana uigure e o grupo religioso Falun Gong são as maiores vítimas do tráfico de órgãos.
Um advogado de direitos humanos diz que o governo chinês estava retirando corações, rins, pulmões e peles dos grupos religiosos perseguidos.
“A extração forçada de órgãos de prisioneiros de consciência, incluindo as minorias religiosas do Falun Gong e dos uigures, é cometida há anos em toda a China em uma escala significativa, e continua até hoje. Isso envolve centenas de milhares de vítimas”, afirmou Hamid Sabi, advogado do Tribunal da China, durante reunião da ONU.
Para Sabi, trata-se de um crime contra a humanidade que equivale ao genocídio.
“Vítima por vítima e morte por morte, cortar o coração e outros órgãos de pessoas vivas, inocentes, inofensivas e pacíficas constituiu uma das piores atrocidades em massa deste século”, acrescentou o advogado.
“O transplante de órgãos para salvar a vida é um triunfo científico e social. Mas matar o doador é crime”, continuou ele ao fazer a denúncia e apresentando evidências com um relatório sobre o assunto que foi publicado em junho.
Neste documento, foi apresentando “um número muito substancial” de vítimas mortas por ordem do governo, pessoas que foram abertas “enquanto ainda vivas” para que seus rins, fígado, coração, pulmão, córnea e pele fossem removidos e transformados em mercadorias para venda”.
As partes do corpo foram usadas para fins médicos, segundo o relatório, citando tempos de espera extremamente baixos para transplantes de órgãos em hospitais chineses como evidência da prática.
Sabi concluiu dizendo que é “dever” de organismos internacionais como a ONU investigar as conclusões do tribunal “não apenas em relação à possível acusação de genocídio, mas também em relação aos crimes contra a humanidade, que o tribunal não considera ser menos hediondo”.

quinta-feira, 3 de outubro de 2019


Cristão que sobreviveu ao Boko Haram está no Brasil para contar sua história

Entre os dias 27 de setembro e 13 de outubro ele visitará algumas igrejas brasileiras para contar seu testemunho

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Ibrahim *Foto Ilustrativa. (Foto: Portas Abertas)
Em 2014 o nigeriano cristão Ibrahim* viu sua cidade ser destruída e seus vizinhos serem mortos durante um ataque do grupo extremista Boko Haram. Ele consegue se lembrar daquela madrugada com detalhes: era aproximadamente 4h, ele sua família haviam lido a Bíblia e orado a Deus, então ouviram de longe alguns sons. “Saí rapidamente de casa para ter uma imagem clara do que estava acontecendo e vi ao longe um grande grupo de guerrilheiros fortemente armados, gritando ‘allahu akbar’ (que significa ‘Alá é o maior’ e frequentemente utilizado por grupos extremistas quando vão atacar). Eles também gritavam ‘Cristãos, seu fim chegou hoje'”.
O número de guerrilheiros era muito grande e estavam fortemente armados com metralhadoras, jipes, tanques de guerra.
“Voltei correndo para dentro de casa e pedi a direção de Deus, entregando minha vida e minha família a Ele”. Instantaneamente ouvi uma voz, dizendo: “nada vai acontecer a você”.
A partir daí, o que Ibrahim pôde testemunhar foi a cidade ser saqueada e reduzida a pó. Sua casa e sua loja não se salvaram, mas ele sobreviveu e está no Brasil entre os dias 27 de setembro e 13 de outubro para falar sobre essa experiência.
Com apoio da equipe do Portas Abertas, Ibrahim (nome fictício para preservar sua segurança) estará em várias igrejas brasileiras dando seu testemunho e falando sobre a situação dos cristãos na Nigéria, país africano que ocupa o 12º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2019.