Policiais interrompem transmissão de culto online da Assembleia de Deus em Curitiba
Viaturas policias, guarda municipal, Setran e caminhão guincho foram usados na ação.
A Igreja Assembleia de Deus Ministério de Madureira em Curitiba (PR), teve seu templo sede invadido por policiais neste domingo (12) durante transmissão de culto online.
Um contingente de 9 viaturas e 1 caminhão guincho foi mobilizando para atender a ocorrência que contou com apoio da Guarda Municipal e da Superintendência de Trânsito (Setran).
Segundo informou o pastor Davi Secundo de Souza, presidente da AD Madureira em Curitiba, a presença dos policiais teria sido motivada por uma denúncia anônima.
Apesar de cumprirem todas as normas impostas pelo governo estadual e municipal, o pastor destacou que os agentes ameaçaram multar os carros estacionados em frente ao templo.
“Não tendo nada de irregular dentro do templo com os participantes que estão realizando culto online respeitando todas as exigências legais, ameaçaram multar os veículos estacionados em frente da Igreja”, relatou.
Secundo usou as redes sociais para denunciar a ação e criticou o enorme uso de recursos públicos para o atendimento da denúncia, lembrando que, no momento, estava sendo realizado um culto com transmissão online. O pastor criticou a postura do prefeito Rafael Greca de Macedo.
“Oremos pelo nosso prefeito sr. Rafael Greca de Macedo para que compreenda que o exercício da fé e da comunhão pode ser praticada sem ofender o distanciamento social bem como demais recomendações aplicáveis”, afirmou.
Inconstitucional
O juiz federal William Douglas visitou a igreja-mãe do ministério de Madureira, liderada pelo bispo Abner Ferreira, e destacou que fechar os templos evangélicos é um ato inconstitucional e que a igreja é atividade essencial e por isso o templo “não pode ser fechado por ninguém”.
“Isso é um direito civil, não estou falando de religião, estou falando de um direito constitucional, de direito civil, a gente tem o direito de se reunir, está na Constituição e a gente tem que conhecer os nossos direitos”, enfatizou.
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