segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Nick Vujicic - uma lição de vida...

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

PM evita linchamento de 'profeta' que previu fim do mundo nesta 6ª 12 de outubro de 2012

 Luis Pereira dos Santos foi protegido pela polícia do Piauí depois que previsão do fim do mundo falhou. Foto: Yala Sena/Especial para Terra

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI6224796-EI8139,00-PM+evita+linchamento+de+profeta+que+previu+fim+do+mundo+nesta.html






                                           



sábado, 29 de setembro de 2012

A IGREJA DE CRISTO - parte I



Outro dia, escrevi um artigo intitulado “A Última Hora”, descrevendo fatos e acontecimentos prévios que antecedem a vinda do Senhor Jesus e que estão ocorrendo na forma que foi descrito e profetizado por homens de Deus, por Cristo e os Profetas.
         É claro que, em se falando das últimas coisas que antecedem a vinda do Senhor, não poderia deixar de fazer algumas reflexões sobre a Igreja, o corpo de Cristo.
A Igreja é uma instituição divina, como tal é amada por Cristo, é posse de Cristo, é inspirada n’Ele, se move pela unção do Espírito Santo e deve caminhar unida como corpo sob a direção de Cristo, o Cabeça de Igreja.
Quando nos referimos que Jesus é o Cabeça da Igreja, queremos dizer que Ele pensou na sua Igreja, Ele a arquitetou, projetou a sua Igreja com amor, para possuí-la, amá-la; em Mateus 16.18 está escrito “E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Jesus Cristo é a Pedra (petra) sobre a qual a Igreja foi construída; Ele é a petra sobre a qual nós, como pedras numerosas, incluindo Pedro – o primeiro de muitas pedras,  participamos e compartilhamos da natureza e essência da petra, pela nossa confissão de fé.
Você que faz parte do corpo de Cristo, creia que por mais que as portas do inferno queiram avançar sobre você e a sua vida,  elas não terão poder, pois você está alicerçado no fundamento da igreja – Jesus Cristo, o qual te comprou por preço não perecível como o ouro e a prata, mas por preço de sangue, o sangue redentor  de Cristo, que purifica todo pecado.          Jesus Cristo é o nosso fundamento, n’Ele devemos permanecer (1 Coríntios 13.11 – “Porque ninguém pode colocar outro fundamento além do que já está posto, que é Jesus Cristo”).
A hora urge, e é necessário que cada vez mais busquemos a Cristo...e o levemos à outros que ainda não o conhecem em espírito e em verdade. Essa é a tarefa de cada um, enquanto igreja de Cristo: levar Jesus ao outro, levar as almas ao pleno conhecimento da Salvação.
Estamos vivendo um tempo em que as pessoas têm preenchido o tempo em busca de prosperidade econômica, material e financeira, mas esquecem de procurar o mais importante em suas vidas – o reino de Deus (“Mateus 6.33 - Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas”).
Evangelizar as almas tem se tornado uma tarefa árdua para muitas igrejas, devido à  dificuldade muitas vezes em se recrutar “soldados” para tal. A impressão que fica muitas vezes é que há um “cansaço” geral nas igrejas, uma apatia generalizada, reflexo, em alguns casos, do descuido de Pastores que devem estar à frente deste trabalho.
O Pastor deve dar o exemplo missionário do “ide” de Jesus Cristo, ele deve ser o primeiro a hastear a bandeira do  Evangelismo e estar à frente do Pelotão de Evangelizadores, para cumprir o principal propósito missionário da Escritura: cumprir o “ide” de Jesus Cristo, descrito nos Evangelhos de Marcos 16.15 e Mateus 28.19.
Igreja sem Evangelismo é igreja sem ânimo e sem a unção de Deus, pois não cumpre o mandamento do Senhor!
Para combater o desânimo e a indiferença espiritual, a bandeira do Evangelismo deve ser hasteada continuamente, assim como a oração (“orai sem cessar”). Lembro, neste momento, do amado irmão Franca, Militar da FAB, ao lado do qual tive a feliz oportunidade de conviver durante algum tempo, que hoje mora na Bahia, que era um servo ativo, realmente compromissado em semear a preciosa semente, a palavra de Deus. Dizia ele que onde estivermos, devemos falar de Jesus.
A igreja do Senhor precisa, mais do que nunca, falar de Jesus às almas. E para isso, ela não precisa de artifícios, de artimanhas, nem modismos, mais sim de pessoas que abram a boca e anunciem ao pecador que Jesus perdoa, que Jesus virá, que Ele salva e batiza com o Espírito Santo.
Ainda, mais do que nunca, precisamos extirpar do nosso meio a idéia de que a igreja precisa imitar o mundo para atraí-lo; esta é uma vereda extremamente perigosa e que não deve ser incentivada.
         A música do mundo tem entrado sorrateiramente em nossas igrejas.      Costumes e práticas mundanas, têm se infiltrado de mansinho nas colunas (Ministérios) da igreja. E o que dizer dos cultos solenes, aparatosos, cheios de câmeras, muitas vezes pomposos, onde tudo são  luzes, encantos e emoções, parecem Clubes Sociais do mundo, com a diferença que esses servem ao mundo, aqueles a Deus.
Como se não bastasse, ronda na frente das igrejas comprometidas com a sã doutrina, uma ideologia que diz que Cristãos não podem ficar doentes, sofrer ou serem economicamente  pobres, motivando ou dando origem a uma porção de crentes materialistas e interesseiros, manipulados por uma massa de manobra que usa o dízimo como promessa de prosperidade e salvação; seus adeptos também dizem que todo o sofrimento de Cristo já foi levado na Cruz do Calvário e o diabo deve ser responsabilizado por todo e qualquer desconforto entre os crentes.
Ora, no Evangelho do Apóstolo  Paulo aos Colossenses (Cl. 1.24) está escrito que o Cristão deve temer o sofrimento e tampouco negá-lo; também Jesus não negou esta realidade ao dizer “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”, fica claro que teremos que lutar com as aflições, e é através delas que nós crescemos e prosperamos em Cristo até a sua volta, pois Cristo é a verdadeira prosperidade daquele que n’Ele crê.
Quando lembro todos estes fatos que envolvem a igreja em nossos dias, imagino o sofrimento e a tristeza de Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, quando teve que se manifestar publicamente muitas vezes, quando a igreja de Jesus esteve envolvida em coisas desagradáveis, e que a voz do Apóstolo foi necessária para recolocar a igreja no seu caminho natural: seguir a Cristo, autor e consumador da fé, guardando as coisas que ela, Igreja, tinha aprendido desde o princípio.
Por último, quero dizer que a Igreja, a noiva de Cristo, deve estar preparada, ornamentada, adornada, porque o Noivo breve virá, e todas as aflições, desilusões, tristezas, serão passadas.
Precisamos nesta última hora, orar e zelar pela unidade da Igreja, o  Corpo de Cristo. A comunhão no corpo de Cristo deve ser um anseio necessário.
Precisamos todos uns dos outros; quando a igreja ora unida e os membros interagem entre si, e há amor fraternal, há crescimento, vida pulsante em Cristo, então o Espírito Santo se move e opera maravilhas e acontecem curas, milagres e a igreja é edificada. Colossenses 3. 12,13,14 diz “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
E, sobretudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vínculo da perfeição”.
Na paz de Cristo!


Autor: Adilson Luis Machado

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A ÚLTIMA HORA




          Nestes últimos anos, a humanidade tem se espantado com muitas coisas que estão acontecendo ultimamente. A fúria da natureza, com tempestades, furações, inundações, a terra tremendo em vários lugares, aquecimento global, descongelamento das calotas terrestres, com conseqüente aumento do nível de água nos oceanos, mudanças climáticas, confusão das estações do ano (calor no inverno e frio no verão). Em meio a tudo isso, está a ação do homem, destruidora, falsa, enganosa, gananciosa e egoísta.
      O homem tem destruído as matas, poluído os rios e oceanos, falsa e enganosamente países  declaram a paz num dia e guerra no dia seguinte. Num tropel ganancioso e egoísta, a título de levantar a bandeira do desenvolvimento e crescimento econômico e comercial, governantes e chefes de nações têm ignorado  as centenas e milhares de seres humanos que morrem diariamente de fome, vítimas da miséria, da pobreza, do abandono, da indiferença política e econômica.
         A inversão dos valores e padrões morais também nos espanta. Antigamente, os bons pais eram aqueles que tinham filhos obedientes e que eram respeitados pelos filhos. Hoje, bons pais são aqueles que ainda conseguem que seus filhos os amem, mesmo que muitas vezes, pouco os respeite. Hoje, são os filhos que esperam que os pais os respeitem e que façam todas as suas vontades, que aceitem suas formas de agir, de pensar, de viver a vida. Neste contexto, são os pais que têm que agradar seus filhos, para “ganhá-los”, e não o inverso, como era antes.
         Mas todas estas coisas que estão acontecendo, já haviam sido previstas há muitos séculos atrás pela palavra de Deus. Nas Sagradas Escrituras, mais precisamente na segunda Epístola do Apóstolo Paulo  ao jovem Timóteo, em seu capítulo 3, nos versos um ao cinco está escrito: ”Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos, porque haverá homens amantes de si mesmo, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes, afasta-te”.
         Também podemos ver referências aos acontecimentos no Evangelho de Mateus, capítulo 24, versos 1 ao 3. Lá está escrito: “E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. Jesus, porém, lhes disse: Não vede tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. E estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: dize-nos quando serão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
         E Jesus, respondendo, disse-lhes: acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos.
         E ouvireis de guerras e de rumores de guerras, olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso aconteça, mas ainda não é o fim.
         Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
         Mas todas essas coisas são o princípio das dores.
      Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome.
        Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns e outros se aborrecerão.
       E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.
         Mas aquele que perseverar até o fim será salvo.
         Em Lucas, capítulo 21, versículos 25 ao 28, está escrito: “E haverá sinais no sol, na lua, e nas estrelas e, na terra, angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; homens desmaiando de terror, na expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto os poderes do céu serão abalados.
         E, então, verão vir o Filho do Homem nas nuvens, com poder e grande glória.      Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima”.
     No Evangelho de Mateus, em seus ensinamentos particulares no monte das Oliveiras, Jesus respondeu a três perguntas, relacionadas: 1) à destruição do templo; 2) à sua segunda vinda; 3) ao fim. É interessante observar que estes três temas estão interligados e, num primeiro momento, parece difícil ao leitor entender qual acontecimento está sendo descrito. Jesus usa acontecimentos trágicos em todo o capítulo, traçando o perfil das condições que antecedem a sua segunda volta, descrevendo os fatos em linguagem profética. Como se trata de uma linguagem profética e envolve profecia, torna-se mais fácil o entendimento, pois uma profecia pode ter um cumprimento tanto próximo ou remoto (demorar em se cumprir).
         É fato notório quando Jesus, ao responder o questionamento de seus discípulos usa, inicialmente, o termo “acautelai-vos” e então, na seqüência da narrativa dos fatos, descreve as condições da era atual (sua era) até o fim. É um termo usado em tom de advertência, de cuidado, de vigilância, de observação, pois antevê tempos difíceis, tempos de apostasia religiosa, descrença, calamidades naturais, conflitos, deslealdade, perseguição, indiferença, caos econômico, social e político.
        Em meio a tudo isto,  somos advertidos a perseverar até o fim, alcançando assim, a salvação.
         De forma inequívoca ou inegável, o que mais temos presenciado nos dias atuais é o cumprimento dos sinais. A Ciência tem se multiplicado de forma espantosa. Temos a portabilidade do telefone celular, não temos limites para falar, ultrapassamos as fronteiras do telefone fixo, nunca as comunicações aproximaram e facilitaram tanto a vida das pessoas como nos dias atuais.
         O homem nunca esteve tão descoberto ou visível como agora; temos o GPS por satélite, as câmeras escondidas (vídeo), satélites espiões. A cada dia surgem carros novos, mais confortáveis, com design mais moderno; nesta linha temos os aviões cada vez mais aperfeiçoados com equipamentos de última geração, mais rápidos, mais seguros. As facilidades do modernismo também chegaram aos lares; eletrodomésticos novos e facilitadores  da vida no lar, surgem também a todo o momento.
        E mais do que nunca, o homem não encontrando respostas para a vida, para a sua existência, tem procurado no vazio dos céus do Universo sem limites, as respostas que deveria procurar dentro do vazio do universo de si mesmo. Então, o que se observa é uma corrida desenfreada em busca de seres extraterrestres e novos planetas na imensidão sem fim.
        Nunca vivemos dias de amor tão frio! Muitos têm substituído o amor ao próximo, pelo amor às máquinas. As pessoas têm trocado a proximidade e o convívio familiar pelo convívio com computadores e internet. O convívio no lar, para muitos, ficou relegado a um segundo plano.
    Cabe a nós observarmos e refletirmos sobre todos estes acontecimentos, particularmente creio que Jesus Cristo, o nosso Salvador, breve virá. Creia nisso, estamos na última hora!

Autor: Adilson Luis Machado



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

TUDO PASSA






         Certo dia, ao requisitar os serviços de um Funileiro, tive a oportunidade de refletir sobre uma frase, dita por ele. Após pedir-lhe que fosse à minha casa fazer um conserto na calha da cobertura (telhado), conversamos  um pouco.
         Ele me disse que não poderia fazer o serviço, pois estava passando por dificuldades de saúde, e aquele fora um dia difícil para ele, havia ido ao Médico, pois estava com problemas de pressão arterial e era diabético.
         Porém, apesar de estar com a aparência abatida e o semblante um pouco caído, notei ainda uma certa tristeza em seu olhar; no intuito de motivá-lo e saber o porquê daquela tristeza, perguntei-lhe se estava preocupado com alguma coisa, se tinha alguma preocupação. Ele baixou os olhos, fez um gesto desolado com a boca e, a seguir, disse-me: vem cá, vou te mostrar uma coisa. Ele tomou a frente e eu o segui. O primeiro cômodo da casa que nós entramos foi na cozinha. Sua esposa estava à mesa, sentada, tomando café. Com um breve sorriso me acenou, dizendo “boa tarde”, continuei seguindo aquele homem e então entramos num quarto que na verdade era um prolongamento da cozinha, tipo quarto e cozinha conjugados.  Deparei-me então, com uma cena muito triste, comovente a qualquer alma vivente.
         Pude então entender por que aquele homem estava triste e abatido.
         Em cima de uma cama de ferro, dessas do tipo hospitalar, repousava imóvel um rapaz jovem, corpulento, com o corpo seminu, com fraldas, olhar perdido e fixo no teto, com uma sonda no nariz, uma bolsa externa cheia de fezes, na região do intestino; só então percebi a dor daquele homem.
         Ele então, disse-me, apontando para o rapaz, imóvel em cima daquela cama: este é o meu filho, tem 22 anos. Fiquei sem palavras, apenas apertei meus lábios e acenei para cima e para baixo com a cabeça. Não permanecemos ali por muito tempo e então saímos dali. Aquele senhor me acompanhou até o portão da frente da casa. Pareceu-me que ele queria manifestar algo, uma reflexão sobre a vida. Então ele começou a falar sobre o passado, os tempos de outrora, falando que antigamente as pessoas conversavam mais, riam mais, preocupavam-se menos, parecia que as pessoas eram mais simples, que a vida era mais desatarefada e nos tempos de hoje, dizia ele, não é mais assim. Então, balançando a cabeça para a esquerda e para a direita, um pouco confuso,  ele disse: - tudo passa!
         Acabamos ali a nossa conversa e fui embora. Porém, aquela manifestação final dele “tudo passa!” continuou na minha mente. Aí, comecei eu também a lembrar fatos do passado.
         Do alto dos meus 48 anos, olhei para trás e apesar de considerar-me um indivíduo jovem, me senti envelhecido. Lembrei de tantas coisas do passado, de muitos anos atrás que, naquele momento, me traziam saudades. De fato, aquela manifestação mexeu comigo, com minhas reminiscências.
         Comecei a lembrar dos tempos de escola, quando eu cursava o “primário” (ensino fundamental). Na minha cabeça passou um filme que ia da primeira à quinta série. De repente, me vi nadando no rio Vacacaí. Lembrei que, no final daquele ano, eu cursava a última série do ensino primário. Todos os meus colegas (meninos), no último dia de aula, saíram correndo da Escola e se dirigiram ao rio Vacacaí (que fica próximo à Escola Margarida Lopes).
         Lá chegando, o rio transbordava, pois havia chovido muito ultimamente, a molecada à medida que ia chegando próximo ao rio, ia se pelando, tirando toda a roupa e se jogavam dentro do rio, uns de bico, outros de pé, uns de prancha (de barriga), numa gritaria intensa, todos alegres e também nus, pois não podiam chegar em casa com a roupa molhada, para não levar bronca dos pais.
         Também naquele tempo, quase todas as tardinhas, jogávamos peladas de futebol em um pequeno campo perto de minha casa. Muitas vezes minha mãe dava falta de mim em casa e vinha direto ao campo me buscar com uma vara de alecrim nas mãos. Ela não gostava que eu jogasse futebol com a molecada. Pior era quando eu me lesionava  jogando futebol; ao chegar em casa lesionado, ao invés de receber socorro, minha mãe  me surrava com uma vara, pois segundo ela “era prá mim aprender a não jogar mais bola com aquela molecada”. Ela dizia que aquele “jogo de bola” servia só prá eu me machucar.
         Na verdade, eu nem me importava com isso, para mim tudo era emoção, tudo era diversão, tanto o futebol quanto o fato de apanhar. Já estava acostumado com os dois.
         Hoje é diferente, cresci, sou adulto. Hoje me preocupo e vejo as pessoas preocupadas, falando em aquecimento global, crise econômica, doenças, guerras, violência, e tantas outras coisas da modernidade. Ao mesmo tempo em que tenho uma preocupação natural, própria do ser humano, também tenho convicções, pois hoje eu tenho a minha vida pautada no Evangelho, nas sagradas Escrituras. Não procuro impor às pessoas as minhas idéias, valores, minhas crenças, mas procuro expô-las, procurando mostrar a verdade e o caminho verdadeiro que escolhi e que, sendo bom para mim, procuro compartilhá-lo com os outros. Vivemos num tempo em que devemos fazer escolhas enquanto há tempo. Acredito fielmente que estamos vivendo no tempo do fim. E não acredito nisso baseado no arsenal nuclear armazenado e pronto para disparar a  qualquer momento pelos países que detém armas nucleares com fins belicosos. Acredito sim, no final dos tempos. Por quê tem se intensificado cada vez mais as tempestades, por quê temos visto cada vez mais a natureza em fúria, por qual motivo o homem vem agredindo e destruindo cada vez mais ecossistemas inteiros. E a revolução industrial, que trouxe crescimento e progresso ao mundo, mas fez o homem regredir humanamente. Por quê, em meio à todo esse progresso, tantas pessoas morrem de Câncer, Enfizema, doenças novas que surgem cada vez mais e mais agressivas? Por quê fazemos parte da geração do veneno, somos obrigados a comer alimentos tratados à base de veneno, com alimentos tratados com pesticidas e fungicidas usados de maneira indiscriminada, muitas vezes sem fiscalização?
Também é preocupante ver pessoas com medo de tomar sol, porque existe um buraco na camada de ozônio, que cada vez aumenta mais. E a multidão de jovens que anualmente se formam em uma Faculdade; após anos de lutas, ao se formarem, não têm na maioria das vezes, nenhuma garantia de emprego. A única garantia que eles têm é que terão que lutar mais ainda, se quiserem absorver uma vaga no concorrido e cada vez mais apertado mercado de trabalho.
Outro dia, estava lendo sobre milhares e milhares de pessoas entre elas crianças, que morrem de fome diariamente no mundo e os seus apelos não são ouvidos. Nem pelos políticos que ganham polpudos salários e muita mordomia, nem por muitos Chefes de Nações, os quais estão constantemente envolvidos com viagens em confortáveis aviões. Inclui-se na lista dos que não ouvem o grito de desespero dos sufocados pela fome, as grandes Empresas que têm lucros cada vez maiores. Quem ouvirá os gritos?
Quando eu era criança, gostava de pescar nos fins de semana. Hoje vejo incontáveis peixes morrendo contaminados pela poluição dos rios, causada pelo homem. É duro ter conhecimento que até os peixes têm morrido de Câncer.
Todos os dias, animais e plantas estão entrando em vias de extinção, devido à ação gananciosa e destruidora do homem. Incontáveis animais estão morrendo em todo o planeta, porque não têm como se defender ou para onde ir. Florestas inteiras são queimadas ou cortadas, por amor ao dinheiro, tudo em nome da riqueza. O homem tem feito esforços ineficazes no sentido de reverter esse quadro.
A verdade é que o homem tem se mostrado incapaz de repor a camada de ozônio, incapaz de recuperar as florestas, não sabe como salvará os peixes das águas que polui em escala crescente, tampouco  pode ressuscitar animais extintos. Na era da Informática, da tecnologia de ponta, da internet e tantos outros avanços tecnológicos, poderá o homem encontrar soluções para tanta miséria e tanta destruição?
Creio que é necessário que haja compreensão que não somos os senhores de tudo, não temos poder sobre todas as coisas e que o início da solução dos problemas deste mundo começa dentro de nós mesmos. Se cada um fizer a sua parte, teremos um mundo melhor. O ser humano tem que passar por uma transformação interior. Deixar a ganância de lado e preocupar-se mais com o seu semelhante, já é um começo. Queremos um mundo melhor, para todos os povos,  sem guerras, sem violência, sem poluição, sem agressão ao meio ambiente. Creia que isso é possível, a solução está dentro de nós, que cada um  faça a sua parte!


Autor: Adilson Luis Machado
 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Deus não te deixará, nem te desamparará!





         Outro dia tive a feliz oportunidade de falar a um grupo de idosos.
Eram idosos que se encontravam internados em uma casa de repouso. Uma bela casa, ampla, espaçosa, diga-se de passagem, localizada num bairro nobre, com  vários cômodos.
Ao chegar, cumprimentei com alegria a todos, um por um, de mão em mão. A cada aperto de mão, acompanhado de um sorriso, percebi o quanto era importante para eles aquele contato manual e aquele momento.
         Havia poucas visitas, como de costume, pois eu já tinha estado ali várias vezes na mesma missão: levar paz, conforto espiritual, alegria aquelas pessoas ali internadas. Pude, então, falar de Deus, falar de Jesus Cristo, falar coisas boas para aqueles idosos.
         Talvez, para muitos ali, eu e outros que me acompanhavam naquela missão, éramos as únicas visitas na semana (era um sábado) ou em vários dias.
         Como de costume, naquela hora, a maioria dos idosos estava ali, sentados em sofás confortáveis, em uma ampla sala da casa, esperando por nós.
         Havia uma mesa, ao redor da qual eu e os outros companheiros nos reunimos ao redor, de frente para a “platéia”.
Comecei a falar, sob olhares atentos e afeiçoados. Como era bom aquele momento.
Percebi que ao procurar levar a paz, naquele momento fui invadido por uma paz muito grande, senti uma gratidão imensa naqueles olhares curiosos e atentos, pareceu que seus olhos brilhavam.
Ali estavam reunidos séculos de vida e experiência. Ainda que, com dificuldade de muitos para ouvir, eles procuravam escutar a mensagem. Percebi, no silêncio que se fazia, a ânsia da alma  humana, para ouvir coisas boas, que edificam.
         Contei a eles sobre Josué, filho de Num, servo de Moisés.
Josué era servo de Moisés, mas sucedeu que, morrendo Moisés, coube a Josué a tarefa de dar continuidade à tarefa de conduzir o povo de Israel até a terra prometida por Deus.
Moisés foi, inicialmente, o homem escolhido pelo Senhor para conduzir o seu povo até aquela terra. Mas Deus havia profetizado que Moisés conduziria o povo, avistaria a terra prometida, mas nela não adentraria. A missão de adentrar e conquistar a terra, coube a Josué.
Porém, quando Josué se viu naquela situação, foi tomado por um grande medo.
Aquela terra já era habitada. Havia lá uma gente estranha e hostil, desconhecida. Josué foi tomado então pelo receio, pela angústia e pelo desânimo.
         Foi necessário, naquele momento, que o próprio Deus se manifestasse em favor de Josué, lhe dizendo: "Josué, assim como fui com Moisés, assim serei contigo, não te deixarei, nem te desampararei. Esforça-te e tem bom ânimo".
         Na continuidade do assunto, expliquei aquelas pessoas ali reunidas que em alguns momentos da vida somos como Josué, nos sentimos sozinhos, órfãos, desamparados,  inseguros, despreparados, com medo do futuro (do que virá pela frente).
Ora, o mesmo Deus que prometera não desamparar Moisés e Josué, era o mesmo Deus que estava ali naquela sala, naquele momento (eles ouviam atentamente).
Josué está entre os homens mais corajosos das Sagradas Escrituras, porém estava tomado por dois inimigos que mais derrotam o ser humano: o medo e o desânimo.
Somente Deus foi capaz de fazer Josué seguir em frente na sua missão.
Prezado leitor, assim é conosco, quando estamos diante de uma batalha na vida, só temos dois caminhos a escolher: ou escolhemos o caminho da coragem e valentia – que é contrário ao medo e ao desânimo, ou escolhemos nos deixar vencer pelo medo e desânimo.
O primeiro caminho nos levará à vitória; o segundo à derrota.
As Escrituras dizem que Josué, após ser consolado por Deus, preferiu o primeiro caminho e foi vitorioso.
Creia em Deus, Ele ama você  e quer te fazer vencedor!
Deus jamais esqueceu de você! Podem os amigos te esquecer, ignorar você, mas Deus é o único que jamais te esquece!
Pode até uma mãe esquecer de um filho (seguidamente  vemos notícias de mães que esquecem seus filhos dentro do carro em Shopping Centers, outras os abandonam em uma lata de lixo), mas Deus jamais esquecerá de você.
Lembre- se: Deus quer fazer de você um vencedor. Ele não tem prazer em ver ninguém perdido, derrotado.
Porém, saiba que você deve dar o primeiro passo em direção à Deus: creia que Ele existe e que é galardoador dos que o buscam.
Para isso, lute contra a timidez da alma, reconheça seus erros, peça perdão se necessário e, principalmente, perdoe os seus inimigos, procure ser sábio e saiba que a humildade é o princípio da sabedoria.
A maior vitória que o ser humano obtém, é a vitória sobre si mesmo. Lute contra o medo, o desânimo, a solidão.
Sem luta não há vitória. Deus conhece os nossos “muros” (e só Ele  pode nos dar forças para vencê-los). Ele conhece nossas incertezas e ansiedades. E Ele quer  dar nos dar vitória, basta que o amemos, em espirito e em verdade. Ele é o fiel amigo, não nos deixará, nem nos desamparará!

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