terça-feira, 25 de outubro de 2016

ONU indicará “advogado global” da causa LGBT

Especialistas acreditam que “agenda gay” nunca teve tanta força nas Nações Unidas

ONU indicará “advogado global” da causa LGBTONU indicará "advogado global" da causa LGBT
Após a decisão da Organização dos Estados Americanos (OEA) de atuar junto aos países membros para “o combate às violências motivadas pela orientação sexual e identidade de gênero da população LGBT”, a Organização das Nações Unidas (ONU) designou um relator especial para investigar casos de violências praticadas contra esse percentual da população.
Conforme a ONG cristã Centro pela Família e Direitos Humanos, a agenda LGBT nunca teve tanta força nas Nações Unidas e a organização internacional decidiu nomear um “perito independente”, que atuaria “na prevenção da violência e da discriminação” junto aos países membros.
Idealizado pelo Conselho de Direitos Humanos, o cargo substituiria o do relator, tendo poderes mais amplos. A decisão final dessa indicação será votada pela Assembleia Geral no final de novembro.
A pessoa eleita ocupará a posição por três anos, e sua função será “avaliar a aplicação dos instrumentos internacionais de direitos humanos visando superar a violência e discriminação contra as pessoas com base na sua orientação sexual ou identidade de gênero, além de identificar e propor soluções para as causas de violência e discriminação “. Essa informação está disponível no site do conselho.
Michel Sidibé, diretor da agência da ONU encarregado do combate à AIDS, afirmou que esse é um passo “fundamental para o avanço dos direitos humanos e saúde de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros”.
Contudo, Stefano Gennarini, diretor de estudos jurídicos do Instituto Católico de Família e Direitos Humanos (C-FAM), alertou que essa decisão da ONU na verdade visa o avanço e a aceitação global da homossexualidade e dos transgêneros.
“A maioria das religiões do mundo não ensina que a homossexualidade é socialmente aceitável. Estão usando a violência e a discriminação como uma desculpa, um ponto de partida, mas depois isso sairá de controle”, lamentou.
Em um relatório de 2015, o Alto Comissário da ONU para os direitos humanos se orgulhava das “conquistas positivas” em todo o mundo. Desde que o assunto começou a ser defendido por eles, em 2011: 14 países aprovaram leis que favorecem pessoas LGBT; 12 países legalizaram o casamento ou uniões civis de pessoas do mesmo sexo; e 10 países têm novas leis que oferecem às pessoas transexuais documentos de identificação como “novos nomes”. O governo do Brasil está em todas essas categorias.
Gennarini alerta que burocratas da ONU estão promovem seus ideais, sob alegação de gerar uma “evolução nos padrões de direitos humanos.” Um exemplo disso foi quando se decidiu que os cônjuges de funcionários da ONU em relações homoafetivas teriam os mesmos benefícios que os casamentos tradicionais.
Quando foi oficializado o cargo, esse perito independente receberá todos os recursos da burocracia da ONU para a produzir relatórios, iniciar investigações, solicitar informações a Estados membros, e registrar queixas de grupos LGBT em todo o mundo. Por enquanto, a resistência desse avanço só foi registrada pelos países islâmicos e pela Rússia. Com informações de World Magazine

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Convertido, Jô quer evangelizar Ronaldinho Gaúcho

"Vou determinar espiritualmente para que o Ronaldo encontre Deus na vida dele", afirma o jogador.

Convertido, Jô quer evangelizar Ronaldinho GaúchoConvertido, Jô quer evangelizar Ronaldinho Gaúcho
João Alves de Assis Silva, mais conhecido como Jô, é um jogador de futebol que está recomeçando a carreira depois de problemas com o álcool. Aos 29 anos, ele acumula passagens por diversos times grandes no Brasil. Suas experiências no exterior não foram tão positivas e desde que foi dispensado pelo Jiangsu Suning, da China, busca espaço no futebol brasileiro.
Revelado pelo Corinthians, aos 16 anos de idade tornou-se o jogador mais novo a vestir a camisa do clube como profissional. Está apalavrado para voltar a jogar lá no ano que vem, contudo não terá mais os famosos “problemas extracampo” que marcaram sua trajetória em alguns clubes.
Convertido, ele afirma que está sem beber há dois anos. Em entrevista ao Globo Esporte, diz ter superado um estilo de vida que, hoje, ele considera ‘nocivo’. Quando estava no Atlético-MG, fez dupla com Ronaldinho Gaúcho e essa parceria ajudou muito na conquista do maior título da história do clube: a Libertadores de 2013.
A amizade dos dois não existia somente dentro de campo. Jô era presença constante nas festas promovidas por Ronaldinho, sempre regadas a muita cerveja e pagode. Depois de sua conversão, Jô perdeu o contato com o antigo parceiro. Seu estilo de vida mudou muito, e eles se afastaram.
“Se um dia eu tiver a oportunidade de conversar com ele [Ronaldinho], de tentar passar um pouco do que vivi e do que vivo hoje, poder falar pessoalmente, vou falar…  Vou determinar espiritualmente para que o Ronaldo encontre Deus na vida dele. E aí poderá ser melhor ainda, porque ele é uma pessoa maravilhosa”, assegura.
Acostumado a beber durante toda a noite, ele conta que o álcool desestabilizou sua vida pessoal e profissional. A amizade com o volante Pierre na época companheiro de Galo e hoje no Fluminense, foram influenciando Jô. Em novembro de 2014, por causa da indisciplina, foi afastado do time do Atlético – junto com André e Emerson Conceição. Isso atrapalhou sua trajetória no clube.
Menos de um ano depois, quando estava jogando em Dubai, Jô se converteu. Foi batizado no final de 2015. “Automaticamente, minhas amizades mudaram todinhas. Hoje, meu círculo de amizade  é 90% evangélico… Já tem dois anos que eu não bebo. Tudo melhorou 100%”, comemora.
Sobre a experiência ele afirma: “A melhor situação para se usar de exemplo é o seu testemunho, não tem nada melhor que o testemunho vivo. Também demorei, foram muitos anos até ter esse encontro com Deus”.
Deixa também um recado aos que sonham em ser jogador profissional: “Se tiver oportunidade de falar para os jovens que estão começando, é para não ir pela dor, porque a dor é uma situação difícil. Você se vê sem saída, então vai pelo amor. Eu sei que jovem quer curtir, quer sair. Mas lá frente isso não vai te levar a lugar nenhum, só vai te levar para o buraco”.

“Todo cristão verdadeiro é comunista”, afirma teólogo católico

Frei Betto defende o marxismo; pastor chama de incoerência

“Todo cristão verdadeiro é comunista”, afirma teólogo católico"Todo cristão verdadeiro é comunista", afirma teólogo católico
A trajetória de Carlos Alberto Libânio Christo, mais conhecido com Frei Betto, na Igreja Católica é errática. Mais ligado a movimentos sociais que ao trabalho pastoral, o dominicano se define como um “teólogo da libertação”. Escritor profícuo, com mais de 60 obras publicadas, sempre teve proximidade com movimentos de esquerda. A defesa dessas ideias fica evidentes em seus livros.
Preso duas vezes durante o regime militar, sempre dedicou-se a causa sociais de viés marxista. Assessorou vários governos socialistas, em especial Cuba, nas relações Igreja Católica-Estado. Em entrevista recente, misturou suas convicções ideológicas com os estudos teológicos e defendeu a antiga tese de que Jesus foi simplesmente um líder político.
“Todo cristão é discípulo de um prisioneiro político: Jesus de Nazaré”, disparou. Aos 70 anos de idade, continua acreditando que “todo verdadeiro cristão é um comunista sem o saber” e que “todo verdadeiro comunista é um cristão sem o crer”.
Em entrevista ao Brasil 247, ele ignora os preceitos ateísta de todos os expoentes do ideal socialista e assegura: “Sou socialista em decorrência de minha fé cristã”. Justifica ainda que isso é normal na ordem religioso a que pertence. “Os dominicanos brasileiros são filhos de dominicanos franceses e italianos que lutaram junto com os comunistas durante a Segunda Guerra”, resume.
O argumento não é novo, mas vez por outra volta a ser usado de modo especial nas redes sociais. Por ocasião do embate entre os candidatos a prefeito no Rio de Janeiro, a questão da fé cristã e seus possíveis paralelos com o socialismo voltou a ser um tema atual. Até o ex-presidente Lula, em toda defesa mais aguerrida lança mão da comparação com Jesus Cristo.
Porém, as afirmações de Frei Betto não passaram despercebidas pelo pastor Artur Eduardo, da Igreja Evangélica Aliança de Recife. Pós graduado em Teologia Bíblica e Doutorando em Filosofia, ele acredita que o discurso de Frei Betto é “incoerência” e carece de uma base sólida.
“Esse tipo de declaração é incoerente pois dissocia o comunismo de quem o idealizou. Para Karl Marx (1818-1883), o cristianismo era uma das principais “ferramentas” da burguesia, que contrariava tudo aquilo que ele defendeu ao longo de sua vida. Quando disse que a religião é o ópio do povo criou uma ligação inegável entre socialismo e ateísmo”, assevera.
Para o pastor, se o que Frei Betto diz tivesse um mínimo de sentido, milhões de cristãos não teriam sido mortos por regimes marxistas. “O que esse teólogo católico tenta promover é uma ligação irreconciliável entre pensamentos antagônicos, pois reduz Jesus Cristo a um líder político, desprezando o aspecto mais importante: sua divindade”, assevera Artur.
Em sua opinião, esse tipo de comparação é perigosa. “Os cristãos devem ficar atentos às bobagens, heresias e distorções ditas por ideólogos que se dizem cristãos, mas cujo único propósito é disseminar suas convicções políticas. Eles não defendem o cristianismo verdadeiro, pois tentam fazer de Jesus o que ele nunca foi. O centro do Evangelho é a chegada do Reino, não um regime humano”.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Líderes evangélicos se unem em apoio a Crivella e Malafaia faz vídeo sobre as origens de Freixo; Assista

 
0
O bispo e senador Marcelo Crivella (PRB) deverá receber o apoio de lideranças evangélicas de várias denominações na disputa do segundo turno contra o candidato Marcelo Freixo (PSOL).
Freixo, que é deputado estadual, tem uma plataforma de propostas radicais e defende a implantação da ideologia de gênero nas escolas, a liberação das drogas e também a extinção da Polícia Militar. Em um vídeo recente promovido por sua campanha, zombou da jornalista Rachel Sheherazade, classificando-a de “fascista reacionária”.
Informações veiculadas pelo jornalista Guilherme Amado, colunista d’O Globo, apontam para uma união dos evangélicos em torno da candidatura de Crivella, que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus.
“Pastores evangélicos de diferentes denominações desembarcam no Rio de Janeiro nas próximas semanas para apoiar Marcelo Crivella”, informou Amado, acrescentando que o senador “conseguiu algo inédito: nunca ocorreu esse tipo de união em torno dele nos outros segundos turnos que ele disputou”.
A explicação, de acordo com o jornalista, está em dois fatores: “Primeiro, porque o PMDB atraía o apoio de pastores. Mas também por retaliação à Igreja Universal, vista pelas demais denominações como muito agressiva na briga por espaço”, informou.
Nos bastidores, a Universal é vista com reservas pelas lideranças evangélicas, segundo relato colhido por Guilherme Amado: “Diz o pastor líder de uma das maiores igrejas do país: ‘O lema do Edir Macedo sempre foi ‘irmãos, irmãos, negócios à parte’’”.
No entanto, diante da possibilidade de o Rio de Janeiro eleger um candidato de extrema esquerda, os líderes evangélicos deixaram de lado suas diferenças para reforçar fileiras – e incentivar os fiéis – na luta contra Freixo, companheiro de legenda do deputado federal e ativista gay Jean Wyllys.
Rumores de campanha dão conta que, se eleito, Freixo nomearia Wyllys para conduzir alguma secretaria municipal. Como o deputado ex-BBB é professor universitário, a especulação mais forte é que ele seria indicado para conduzir a Secretaria de Educação da cidade.
Nesse cenário, o pastor Silas Malafaia – que já vinha fazendo campanha contra os candidatos de esquerda – publicou um vídeo reforçando sua posição contrária a Freixo, e destacando o alinhamento ideológico do PSOL e, consequentemente, do pleiteante à cadeira de prefeito. Confira:

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Universal erguerá novo “Templo de Salomão” em Brasília, afirma O Globo

Segundo jornal, Edir Macedo já comprou o terreno

Universal erguerá novo “Templo de Salomão” em Brasília, afirma O GloboUniversal erguerá novo "Templo de Salomão" em Brasília
Em meio a rumores que enfrenta problemas de caixa, a Igreja Universal do Reino de Deus comprou um gigantesco terreno em Taguatinga, Distrito Federal.
Segundo o jornal O Globo, o bispo Edir Macedo desembolsou R$ 90 milhões pelo lote que hospedará uma versão do templo paulista na capital federal.
Contatada pelo portal Gospel Prime, a Igreja Universal do Reino de Deus ainda não se manifestou oficialmente sobre a construção de um novo Templo de Salomão.

Obra símbolo da denominação

Obra símbolo do trabalho da Universal, o Templo de Salomão de São Paulo foi inaugurado em julho de 2014. Ele demorou 4 anos para ser construído e seu custo divulgado na época foi de R$ 685 milhões.
Projetado para ser uma réplica da construção bíblica da antiga Jerusalém, ocupando praticamente um quarteirão inteiro no Bairro do Brás. Construído em um terreno de 35 mil metros quadrados – equivalente a 5 campos de futebol – o espaço acomoda mais de 10 mil pessoas.
Além do espaço para os cultos, possui 36 salas de Escola Bíblica Infantil, um auditório secundário para 500 pessoas, estacionamento para dois mil carros e 200 ônibus, além de estúdios de televisão e rádio.
Foram utilizados quase 30 mil m³ de concreto e 2 mil toneladas de aço. O prédio frontal tem 11 andares e mede 56 metros de altura.
Todo o piso do templo e o altar foram revestidos com pedras trazidas de Israel. O projeto segue as diretrizes básicas descrita na Bíblia sobre o Templo construído pelo rei Salomão no século 11 a.C.
O Templo de Salomão atualmente é o maior espaço religioso do país em área construída – 4 vezes maior do que o Santuário Nacional de Aparecida (SP). Em área construída, o prédio da Universal totaliza 100 mil m², enquanto o de Aparecida tem 23,3 mil m².

Igreja liderada por pastora ateia substitui orações por mantras

Denominação quer afastá-la, mas membros não permitem

Igreja liderada por pastora ateia substitui orações por mantrasIgreja liderada por pastora ateia substitui orações por mantras
Uma congregação da Igreja Unida do Canadá vem sendo liderada por uma pastora que perdeu a fé, mas continuou no cargo, apoiada pelos membros. Mesmo após declarar-se ateia, Gretta Vosper sobe ao púlpito da Igreja Unida de West Hill, em Toronto, para falar sobre a condição humana. Nesses cultos, a Bíblia raramente é lida e os momentos de oração foram substituídos por mantras de pensamento positivo.
Andrea DiPede, porta-voz da West Hill, disse ao The Christian Post que as reuniões em sua igreja “afastaram-se da linguagem que faz referência a Deus, a fim de criar um ambiente sem barreiras à participação de todos”.
Ela explica ainda que a pastora chegou na igreja em 1997, mas desde o ano 2000, a igreja começou a passar por mudanças profundas. Desde que a pastora admitiu não crer mais na Bíblia, em 2001, outros membros fizeram o mesmo. As músicas cantadas no culto pararam de falar sobre Deus e a igreja passou a ser, basicamente, um local de reflexão.
“Os encontros são temáticos, tratando de amor, justiça, cuidado, compaixão e responsabilidade, e como podemos estar num relacionamento correto com nós mesmos, com os outros e com o mundo”, resume DiPede.
Além de exibir vídeos motivacionais, a pastora lê poemas e textos que falam sobre “as muitas interpretações diferentes de ‘Deus’”. A Bíblia raramente é lida, sendo tradada como um livro histórico e poético, mas não inspirado divinamente. As orações foram substituídas por uma espécie de mantra motivacional, que reafirma a crença no ser humano, sem qualquer menção a Deus ou ao céu.
Por causa disso, muitos dos membros mais antigos saíram da igreja. Se em 2000 a West Hill tinha 324 membros, atualmente conta com 147. Curiosamente, atraiu novas pessoas nesse período, que se identificam com a visão da pastora. No mês passado, por exemplo, foram arrolados “18 novos membros”, disse DiPede.
Ordenada pastora em 1993, desde 2013 Gretta Vosper passou a dizer abertamente que era ateia. A liderança da Igreja Unida do Canadá iniciou uma investigação sobre a eficácia desse ministério. Este ano ela foi analisada por uma comissão e considerada “inadequada” para ocupar o posto, mas os membros da igreja não querem que ela abandone o cargo.

Mais pastores ateus

O conflito de interesses entre a liderança da denominação e a pastora, que deseja continuar liderando a igreja, chamou atenção da mídia no ano passado. Refletindo sobre sua jornada da fé para a descrença, Vosper lançou o livro “With or Without God: Why the Way We Live Is More Important Than What We Believe” [Com ou sem Deus, por que a maneira como vivemos é mais importante do que aquilo que acreditamos].
O mais chocante desse imbróglio teológico foi quando a pastora ateísta declarou publicamente acreditar que metade dos pastores da Igreja Unida do Canadá não acreditavam no Deus da Bíblia. Na tentativa de mostrar que isso não era verdade, o pastor Richard Bott, um dos líderes da denominação, criou uma pesquisa online sobre as crenças dos pastores e líderes denominacionais.
Embora nem todos tenham respondido, o resultado final mostra que 20% dos pastores afirmaram não crer no Deus descrito na Bíblia. Vinte e nove por cento acredita em Deus, mas não o vê como “sobrenatural”. Pouco mais de 2% disseram ver Deus como uma “força” e 15,6% percebem a Deus como uma “metáfora”.
Agora a denominação estuda como irá lidar com a ‘descoberta’ de que existem mais pastores ateus que se podia imaginar.