quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Convertido, Jô quer evangelizar Ronaldinho Gaúcho

"Vou determinar espiritualmente para que o Ronaldo encontre Deus na vida dele", afirma o jogador.

Convertido, Jô quer evangelizar Ronaldinho GaúchoConvertido, Jô quer evangelizar Ronaldinho Gaúcho
João Alves de Assis Silva, mais conhecido como Jô, é um jogador de futebol que está recomeçando a carreira depois de problemas com o álcool. Aos 29 anos, ele acumula passagens por diversos times grandes no Brasil. Suas experiências no exterior não foram tão positivas e desde que foi dispensado pelo Jiangsu Suning, da China, busca espaço no futebol brasileiro.
Revelado pelo Corinthians, aos 16 anos de idade tornou-se o jogador mais novo a vestir a camisa do clube como profissional. Está apalavrado para voltar a jogar lá no ano que vem, contudo não terá mais os famosos “problemas extracampo” que marcaram sua trajetória em alguns clubes.
Convertido, ele afirma que está sem beber há dois anos. Em entrevista ao Globo Esporte, diz ter superado um estilo de vida que, hoje, ele considera ‘nocivo’. Quando estava no Atlético-MG, fez dupla com Ronaldinho Gaúcho e essa parceria ajudou muito na conquista do maior título da história do clube: a Libertadores de 2013.
A amizade dos dois não existia somente dentro de campo. Jô era presença constante nas festas promovidas por Ronaldinho, sempre regadas a muita cerveja e pagode. Depois de sua conversão, Jô perdeu o contato com o antigo parceiro. Seu estilo de vida mudou muito, e eles se afastaram.
“Se um dia eu tiver a oportunidade de conversar com ele [Ronaldinho], de tentar passar um pouco do que vivi e do que vivo hoje, poder falar pessoalmente, vou falar…  Vou determinar espiritualmente para que o Ronaldo encontre Deus na vida dele. E aí poderá ser melhor ainda, porque ele é uma pessoa maravilhosa”, assegura.
Acostumado a beber durante toda a noite, ele conta que o álcool desestabilizou sua vida pessoal e profissional. A amizade com o volante Pierre na época companheiro de Galo e hoje no Fluminense, foram influenciando Jô. Em novembro de 2014, por causa da indisciplina, foi afastado do time do Atlético – junto com André e Emerson Conceição. Isso atrapalhou sua trajetória no clube.
Menos de um ano depois, quando estava jogando em Dubai, Jô se converteu. Foi batizado no final de 2015. “Automaticamente, minhas amizades mudaram todinhas. Hoje, meu círculo de amizade  é 90% evangélico… Já tem dois anos que eu não bebo. Tudo melhorou 100%”, comemora.
Sobre a experiência ele afirma: “A melhor situação para se usar de exemplo é o seu testemunho, não tem nada melhor que o testemunho vivo. Também demorei, foram muitos anos até ter esse encontro com Deus”.
Deixa também um recado aos que sonham em ser jogador profissional: “Se tiver oportunidade de falar para os jovens que estão começando, é para não ir pela dor, porque a dor é uma situação difícil. Você se vê sem saída, então vai pelo amor. Eu sei que jovem quer curtir, quer sair. Mas lá frente isso não vai te levar a lugar nenhum, só vai te levar para o buraco”.

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