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quinta-feira, 20 de abril de 2017
Cristianismo em ruínas: um retrato da decadência europeia
Fotógrafo reúne imagens que mostram antigos lugares de culto abandonados
O fotógrafo Roman Robroek, de 30 anos e natural da Holanda, está divulgando uma série de imagens de antigos lugares de culto cristão que hoje em ruínas. Ele explica que foi ficando intrigado ao ver em praticamente toda Europa prédios de antigas igrejas vazios, abandonados e se deteriorando.
Revela que a maioria dos lugares que fotografou são de igrejas tanto católicas quanto evangélicas que fecharam por falta de fieis, o que gerou dificuldade de arrecadação para mantê-los aberto e acabaram se deteriorando, embora partes deles mantém uma atmosfera sacra.
As fotos foram tiradas em países como Itália, França, Bélgica e Romênia durante os últimos três anos. Roman diz que é fascinado pela arquitetura dos edifícios abandonados, e explorá-los permanece um de seus passatempos favoritos.
Um dos motivos pelo qual o reformador Martinho Lutero chegou à sua grande descoberta sobre a justificação apenas pela fé contida na Bíblia foi pela influência de Johann Staupitz. Durante seus primeiros anos no monastério agostiniano, Lutero aprendeu com seu professor o amor às Escrituras.
Lutero devorava a Bíblia em uma época em que as pessoas conquistavam doutorados em teologia sem mesmo terem lido as Escrituras. O pai da Reforma memorizou tanto versículos da Bíblia que, quando o Senhor abriu os seus olhos para ver a verdade da justificação em Romanos 1:17, ele declarou, “Recorri às Escrituras em minha memória”, a fim de confirmar o que ele tinha acabado de ler.
Gostaria de oferecer algumas razões pelas quais muitos estudiosos consideram a memorização da Bíblia algo essencial para a vida cristã.
O apóstolo Paulo escreveu que “todos nós… refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem” (2 Coríntios 3:18). Logo, se formos transformados à imagem de Cristo, devemos vê-lo constantemente. Isso acontece vária vezes na Palavra, mesmo no Antigo Testamento. “O Senhor continuou aparecendo a Samuel em Siló por meio de sua palavra” (1 Samuel 3:21). Acredito que a memorização da Bíblia tem o efeito de tornar a nossa visão de Jesus mais firme e mais clara.
2 – Vitória diária sobre o pecado
“Como pode o jovem manter pura a sua conduta? Vivendo de acordo com a tua palavra… Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra ti” (Salmo 119:9, 11). O apóstolo Paulo ensina que devemos “pelo Espírito… fazer morrer os atos [pecaminosos] do corpo” (Romanos 8:13). O único item da armadura espiritual usado para atacar é a “espada do Espírito”, que é a palavra de Deus (Efésios 6:17). Quando o pecado tenta seduzir o corpo à uma ação pecaminosa, devemos trazer à mente uma palavra de Cristo nas Escrituras. Assim, podemos acabar com a tentação, lembrando que o valor e a beleza de Cristo são superiores às ofertas do pecado.
3 – Vitória diária sobre satanás
Quando Jesus foi tentado por Satanás no deserto, sua resposta foi recitar as Escrituras que havia decorado. Assim, colocou Satanás para correr (Mateus 4:1-11).
4 – Consolo e conselho para as pessoas que você ama
As ocasiões quando as pessoas precisam de você para consolá-las ou aconselhá-las nem sempre coincidem com as vezes que você tem a Bíblia ao alcance da mão. Além disso, a Palavra de Deus falada espontaneamente, do seu coração, tem um poder incomum.
Provérbios 25:11 diz que “A palavra proferida no tempo certo é como frutas de ouro incrustadas numa escultura de prata”. Essa é uma linda maneira de descrever quando o coração cheio da Palavra de Deus consegue recorrer à mente cheia da palavra de Deus, e, no tempo oportuno, as bênçãos fluirão.
5 – Anunciar o evangelho aos incrédulos
As oportunidades para compartilhar o evangelho muitas vezes surgem quando não estamos com a Bíblia em mãos. Os versículos tem um poder penetrante. Quando eles vêm do coração, assim como do Livro, oferecem o testemunho do quanto eles são preciosos para ensinar a mensagem.
Todos nós devíamos saber resumir o evangelho nesses quatros itens principais: 1) santidade/lei/glória de Deus; 2) pecado/rebelião/desobediência do homem; 3) morte de Cristo pelos pecadores; 4) o dom gratuito da vida eterna, recebido pela fé. Aprenda um ou dois versículos relacionados a cada um desses itens! Esteja preparado, a tempo e a fora de tempo, para compartilhá-los.
6 – Comunhão com Deus no gozo de sua pessoa e de seus caminhos
A maneira que nós temos comunhão com Deus é através da meditação sobre seus atributos e expressando a ele nossa gratidão e amor. Buscamos sua ajuda para viver uma vida que reflita esses atributos. Portanto, guardar em nossas mentes os textos sobre a pessoa de Deus nos auxilia a nos relacionarmos com ele sabendo quem ele realmente é. Por exemplo, imagine que você seja capaz de memorizar:
“O Senhor é bom e misericordioso, lento para a cólera e cheio de clemência. Ele não está sempre a repreender, nem eterno é o seu ressentimento. Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos castiga em proporção de nossas faltas, porque tanto os céus distam da terra quanto sua misericórdia é grande para os que o temem; tanto o oriente dista do ocidente quanto ele afasta de nós nossos pecados. Como um pai tem piedade de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que o temem, porque ele sabe de que é que somos feitos, e não se esquece de que somos pó”. (Salmo 103:8-14)
Eu usei a palavra “gozo” intencionalmente quando eu disse, “comunhão com Deus no gozo de sua pessoa”. Todos nós temos deficiências emocionais. Não experimentamos a Deus na plenitude de nosso potencial emocional. Como isso mudará? Uma maneira é memorizar as expressões emocionais da Bíblia e dizê-las ao Senhor e um ao outro, até que elas se tornem parte de quem nós somos.
Por exemplo, repetimos o Salmo 103:1, dizendo: “Bendiga ao Senhor a minha alma! Bendiga ao Senhor todo o meu ser!”. Essa não é uma expressão natural para muitas pessoas. Mas se memorizarmos essa e outras expressões emocionais da Bíblia, e a repetirmos frequentemente, pedindo ao Senhor que torne essa emoção verdadeira em nossos corações, de fato, poderemos amadurecer.
Com o tempo, isso se torna parte de quem nós somos. Teremos menos deficiências emocionais e conseguiremos louvar e agradecer a Deus de forma mais adequada.
Uma nova campanha cristã visa comunicar o evangelho as milhões de pessoas que circulam pelas ruas de Londres este mês. Cerca de 15 dias após o atentado na ponte de Westminster, realizado por um muçulmano que, segundo testemunhas, gritava “Allahu Akbar” [Alá é Grande], as palavras de Jesus são colocadas em placas nos tradicionais ônibus vermelhos de dois andares que circulam pela capital.
O projeto “Quote Jesus” [Cite a Jesus] está exibindo diferentes versículos desde o dia 10 de abril. A intenção é lembrar as pessoas, especialmente nesse período da Páscoa, a mensagem ensinada pelo Messias.
“Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11:25)
“Quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente” (João 11:26)
“Eis que venho em breve!” (Apocalipse 22:12)
A ideia foi de Howard Conder, fundador do ministério Revelation TV. O evangelista acredita que os atos terroristas estão tirando a esperança de toda essa geração. Ele explica que o objetivo da campanha é “influenciar o coração, a mente e a percepção desta geração, para oferecer a eles esperança e fé em um futuro melhor”.
Revela também que a iniciativa encontrou resistência, por promover uma religião usando o serviço de transporte, que é público. “As autoridades não puderam proibir, pois são apenas citações”, revela, “é algo não denominacional, então ninguém pode reclamar de diferenças teológicas”.
Estima-se que 6,5 milhões de pessoas andam pela capital diariamente. Além disso, milhares de turistas vão a Londres todos os meses. Conder diz que o objetivo era “Apresentar as palavras da Bíblia, deixando que cada pessoa dê sua resposta”. Para ele, é o Espírito Santo que revela o sentido da Palavra de Deus.
Agora, os organizadores planejam expandir essa campanha a outros locais da Europa e do mundo, usando ônibus e metrôs para apresentar as palavras de Jesus. Com informações de WND
segunda-feira, 10 de abril de 2017
MEC retira “questão de gênero” da base curricular
Bancada evangélica acredita ter influenciado decisão
A Frente Parlamentar Evangélica fez uma visita ao presidente Michel Temer no Palácio do Planalto horas antes de o MEC (Ministério da Educação) divulgar o documento que retira as expressões “identidade de gênero” e “orientação sexual” da base nacional curricular.
Para os representantes da bancada, eles conseguiram convencer o presidente da República o quão “absurda” era “a pedagogia que busca impor uma teoria com base sociológica que desconsidera a realidade biológica das crianças e adolescentes”.
Esse é o teor do ofício entregue em mãos a Temer, que vinha assinado pelos presidentes das frentes evangélica e da família, Hidezaku Takayama (PSC/PR) e Alan Rick (PRB/AC), além do vice-presidente da bancada católica, deputado Flavinho (PSBSP).
Foram entregues ainda outros documentos, que mostram sua contrariedade a temas como aborto, legalização das drogas e uma resolução sobre o uso de banheiros pelos transgêneros.
Pouco debatida no Brasil e aprovada ainda no governo Dilma, a resolução forçaria as escolas a deixar “que a pessoa use o banheiro que desejar”. Assim, um transexual poderia usar o toalete feminino sem ser vítima de “discriminação”.
O MEC realmente fez alterações no texto da nova versão do base nacional, que define o que os alunos precisam aprender da creche ao ensino médio. Ele serve como parâmetro para que redes e escolas estabeleçam seus currículos. Foram retiradas as menções que envolvem “identidade de gênero” e “orientação sexual”, algo que apareciam em versões anteriores do projeto.
O MEC emitiu nota onde afirma que o texto “passou por ajustes finais de editoração/redação que identificaram redundâncias”.
Quatro deputados que fizeram parte da visita dos evangélicos a Temer disseram à Folha de São Paulo que o presidente concordava com eles, mas que aquelas eram posições pessoais, não a voz do Executivo.
Nos últimos dias ele se mostrou contrário a legalização do aborto, assunto que tramita no STF. Oficialmente, o governo não acredita na necessidade de mudanças na lei em vigor no país.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, teria se encontrado com os deputados das frentes evangélica e da família, e teria mostrado “sensibilidade” à demanda dos religiosos.
Alan Rick, ligado à Igreja Batista, diz que foi uma vitória contra o “apagão” ideológico.
“Defendo os princípios que a sociedade me cobra. Os pais não querem ver seus filhos doutrinados. Falam pra mim: ‘Deputado, meu filho vai à escola para aprender matemática, português, não para ser ensinado que ele pode ter vários gêneros’. Falam que existe mais de cem gêneros. Isso é uma loucura!” , sublinhou.
sexta-feira, 7 de abril de 2017
Sacrifício de Cordeiro Pascal volta a ser realizado em Jerusalém
Pela primeira vez na atualidade, cerimônia será realizada dentro das muralhas da capital
A Suprema Corte de Justiça de Israel havia proibido membros do Instituto do Templo de realizar o sacrifício de um cordeiro no Parque Davidson, o sítio arqueológico adjacente ao Muro das Lamentações, no lado sul do Monte do Templo.
Contudo, a polícia deu permissão para que a reconstituição da cerimônia tradicional de Páscoa seja realizada na próxima quinta-feira (13) na praça principal do Bairro Judeu, dentro das muralhas da Cidade Velha.
O evento está marcado para as 17h30, no pátio da histórica sinagoga de Hurva. Ele será precedido de um debate público sobre as leis judaicas do ritual e o lançamento de um pedido formal junto ao governo para coordenação das visitas ao Monte do Templo.
São aguardadas centenas de pessoas, incluindo rabinos e lideranças políticas, para testemunharem a cerimônia. O Instituto deixa claro que o sacrifício é apenas uma reprodução do que era feito nos tempos bíblicos, uma vez que o sacrifício da Páscoa “real” só pode ser realizado quando o Terceiro Templo for construído.
A ideia por trás da ação é “educativa”, para familiarizar os judeus modernos com os requisitos e mandamentos da lei da Torah [Antigo Testamento]. Assim como foi instruído por Moisés, um cordeiro será morto, seu sangue retirado da maneira tradicional e jogado sobre um altar. O animal será assado e comido no local.
Eles anualmente pedem permissão para realizar a cerimônia tradicional de Páscoa junto ao Monte do Templo, onde os levitas preparavam os animais quando o Templo ainda estava no local. Desde que o Segundo Templo foi destruído pelo exército romano no ano 70, os judeus cessaram os sacrifícios de animais.
Temendo represálias dos muçulmanos que controlam o Monte do Templo, o pedido é sempre recusado pela polícia e pelos tribunais. Desta vez a permissão foi concedida, o que é marco para o Instituto, uma vez que é o primeiro registo de sacrifício desse tipo desde a refundação do Estado de Israel, em 1948.
Existe uma tradição de sacrifício nessa época do ano seguida pela pequena comunidade samaritana, mas como o sangue é derramado no monte Gerizim, não segue estritamente a tradição bíblica. Com informações Times of Israel
Lideranças evangélicas pedem que Brasil mude postura em relação a Israel
Deputado Lucena pediu ao MRE “mais equilíbrio” em votações nas Nações Unidas
O deputado federal Roberto de Lucena (PV/SP) articulou mais um encontro de lideranças evangélicas nacionais com o Ministério das Relações Exteriores para debater a postura do governo brasileiro em relação a Israel.
Nas últimas votações ocorridas em vários âmbitos nas Nações Unidas, a opção do Brasil foi contrária, apoiando resoluções que condenam o Estado judeu e negam seu vínculo histórico e religioso com lugares santos, incluindo a capital Jerusalém.
O novo ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, recebeu, além do deputado Lucena, pastores evangélicos e membros do Conselho Apostólico Brasileiro (CAB), incluindo os apóstolos Paulo de Tarso Fernandes, Francisco Maia Nicolau, Joaquim José da Silva Jr., Paulo Tércio, Leoníldio Oliveira e Marcus Arrais, além das apóstolas Neuza Itioka e Valnice Milhomens.
Eles expressaram sua preocupação com a política externa do país, que ao longo da história sempre teve em Israel uma nação amiga. Por isso, o grupo solicitou a Aloysio Nunes que o Brasil busque “mais equilíbrio e imparcialidade” nas votações. A 201ª Sessão Deliberativa do Comitê Executivo da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), será realizada nos dias 26 e 27 de abril.
Na última sessão, realizada em outubro de 2016, o Brasil acabou acompanhando os países islâmicos e aprovou uma resolução que negava a ligação histórica do Monte do Templo com Israel e considera Jerusalém como “território ocupado”. Apesar de ter reclamado que o texto era “parcial e desequilibrado”, a chancelaria ficou do lado da maioria.
O discurso oficial do governo Temer tem enfatizado que o Brasil defende a busca da paz entra israelenses e palestinos, algo que só seria alcançado com a chamada “solução dos dois estados”. Contudo, para isso seria necessário dividir Jerusalém em duas, entregando a porção Oriental para a Autoridade Palestina.
Roberto de Lucena, que além de parlamentar é pastor evangélico, enfatizou que “a maioria da população brasileira é cristã e os cristãos tem Israel como sua segunda Pátria”.
Ele explicou a iniciativa de procurar Aloysio Nunes, a exemplo do que foi feito com seu antecessor, José Serra: “Viemos trazer ao nosso chanceler e à diplomacia brasileira o apoio de parcela significativa do povo evangélico que se sente representado por essas lideranças. Sabemos do esforço do Brasil para que o texto das resoluções da Unesco sofressem importantes evoluções, no sentido de ser mais justo, equilibrado e imparcial. Ainda não é o texto ideal. Nossa expectativa é de que a Próxima Sessão [201] avance ainda mais nessa direção.
O apóstolo Paulo de Tarso Fernandes expôs ao ministro: “Desde que palavras consagradas no texto bíblico, como a indivisibilidade de Jerusalém, começaram a se cumprir com o advento da nação de Israel em 1948 e a reunificação de Jerusalém em 1967, na Guerra dos 6 dias, houve uma aproximação de cristãos do mundo todo em apoio a Israel. Não deixamos de reconhecer a existência dos árabes e mulçumanos que passaram a morar na região, mas questões históricas têm sido desrespeitadas”.
Em sua avaliação, “Notadamente a ONU tem se posicionado contra Israel, por isso é importante que o governo brasileiro passe a considerar esta importante parcela de nossa população que apoia a nação Judaica”, deixando claro que a maioria dos evangélicos defendem Jerusalém como a capital indivisível de Israel.
Aloysio Nunes afirmou que o Brasil continuará lutando para suprimir os pontos de desequilíbrio. “Nosso esforço é para que as próximas resoluções sejam mais equilibradas e justas. Temos uma posição suprapartidária de mais de 30 anos de busca de paz entre palestinos e israelenses”.
O ministro reconheceu também que o movimento evangélico tem ajudado na construção do posicionamento do Brasil, mas não indicou se haverá uma mudança significativa do voto brasileiro nas comissões da ONU que participa.
Valnice Milhomens Coelho ressaltou que a reunião foi bastante positiva. “Começamos a ser ouvidos e isso é muito importante para os cristãos”, disse. O apóstolo Laudjair Carneiro Guerra compartilha a mesma opinião.
“O ministro tomou conhecimento do carinho e do amor do Brasil por Israel e ouviu nossos argumentos para que o País se posicione a favor dos nossos irmãos”, concluiu.
Lembre o caso
O posicionamento do Brasil durante a 199º Sessão Deliberativa do Conselho Executivo da Unesco, em abril de 2016, ainda sob o Governo do PT, foi frontalmente contrário a Israel. Logo que Temer assumiu, pediu que o voto brasileiro fosse revisto.
Contudo, na 200ª sessão do Conselho Executivo da Unesco, realizada em outubro, houve uma nova postura na condução do tema, que mesmo pedindo a revisão do texto aprovado, ficou contra Israel.
O documento, na prática, negava todos os relatos bíblicos e históricos sobre Jerusalém como capital de Israel. Na documentação da ONU, Jerusalém é considerada “território palestino ocupado” e o monte do Templo é chamado apenas por seu nome em árabe, rejeitando a existência de dois Templos judeus no alto do monte Moriá.
Além disso, o Brasil votou em desfavor de Israel em todos os comitês que participa nas Nações Unidas. Ao total, foram 10 resoluções contra Israel no ano passado. Os Estados Unidos e o Canadá foram os únicos países influentes que não ficaram contra os israelenses em nenhuma das votações.
domingo, 2 de abril de 2017
Governo Temer informa sua posição oficial sobre aborto: contra
Planalto respondeu ao Supremo Tribunal Federal (STF), após ação do PSOL
Após o PSOL, partido de Jean Wyllys, ter entrado com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para descriminalizar aborto até 12ª semana, a ministra Rosa Weber, determinou que o presidente Michel Temer, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados se posicionassem sobre o caso. O prazo dado por ela era de cinco dias.
Neste domingo (2), o governo Michel Temer se manifestou oficialmente contra a legalização do aborto. O Planalto enviou um documento para a Advocacia Geral da União (AGU), onde afirma que ”a vida do nascituro deve prevalecer sobre os desejos das gestantes”.
O entendimento do governo é que a legislação atual é adequada. Ela proíbe a prática embora tenha algumas exceções, como no caso dos anencefálos. Ao tratar das ”trágicas estatísticas” das mulheres que abortam clandestinamente, afirma: “Não são o Estado nem as leis que constrangem as mulheres às práticas abortivas clandestinas e arriscadas”.
Esse documento, divulgado pelo jornal o Estado de São Paulo, é a base da resposta da Advocacia da União à ministra Rosa Weber. A nota técnica encerra dizendo que cabe ao Congresso Nacional alterar a lei sobre o aborto, mas lembra que ”os representantes políticos da sociedade brasileira têm optado pela proteção dos interesses dos nascituros”.
Até agora a Frente Parlamentar Evangélica – mais conhecida como “bancada evangélica” – não se manifestou através do seu canal oficial sobre essa tentativa do PSOL em legalizar a interrupção da gravidez.