quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

0 motivos bíblicos que apoiam a decisão de reconhecer Jerusalém

Rabino observa que Trump apenas segue o que a Bíblia diz sobre a cidade mais sagrada do mundo


Motivos bíblicos que apoiam a decisão de reconhecer Jerusalém
Desde que foi anunciada pelo presidente dos EUA Donald Trump, a decisão de reconhecer Jerusalém como a capital do Estado de Israel vem sendo o centro das atenções no noticiário internacional.
O rabino Tuly Weisz, que nasceu nos Estados Unidos, mas vive em Israel, além do trabalho religioso é o diretor do site www.Israel365.com. Ele escreveu um artigo onde aponta por que considera que o que está acontecendo é apenas aquilo já previsto nas Escrituras. Defende que a capital do povo judeu foi estabelecida há milhares de anos, portanto o que acontece agora é só uma repetição do que o Antigo Testamento já declarava.
Ele listou 10 motivos bíblicos que mostram como reconhecer a cidade como a capital de Israel era algo inevitável.

1) Jerusalém é mencionada mais de 600 vezes na Bíblia

“Por amor de Sião eu não sossegarei, por amor de Jerusalém não descansarei” (Isaías 62:1).
Jerusalém é citada 662 vezes na Bíblia. Não há uma única menção de Jerusalém no texto sagrado do Islã, o Alcorão. Tudo que os muçulmanos falam sobre ela ser um local sagrado para o islamismo é uma invenção, sem base histórica.

2) O rei Davi declarou isso há 3.000 anos

“Mas, agora, escolhi Jerusalém para o meu nome ali estar e escolhi Davi para governar Israel, o meu povo” (2 Crônicas 6:6).
O rei de Israel não foi eleito pelo povo nem apontado por um parlamento. Foi o Deus Todo-Poderoso que escolheu Davi como o líder de Israel e Jerusalém como a capital do reino judaico. Dali o rei Davi governou por 33 anos. Embora tenha sido ocupada ao longo dos séculos por diversos impérios estrangeiros, nenhuma outra nação fez de Jerusalém a sua capital além do povo judeu.
O primeiro-ministro Menachem Begin, que governou Israel na década de 1970 e recebeu um Prêmio Nobel da Paz, certa vez foi perguntado por que os judeus não abriam mão da cidade, ele respondeu: “Nós não declaramos que Jerusalém seria nossa capital, foi o rei Davi que declarou isso há 3.000 anos”.

3) Mesmo no exílio ou na Diáspora, os judeus nunca esqueceram de Jerusalém

“Que a minha mão direita definhe, ó Jerusalém, se eu me esquecer de ti!” (Salmo 137:5).
Faz parte da tradição judaica fazer uma pausa para refletir sobre a destruição do antigo Templo em Jerusalém. Por exemplo, nos casamentos judeus é comum o noivo declarar: “Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que a minha mão direita murche”, e quebra um copo para simbolizar que nenhuma ocasião é completamente alegre enquanto não tivermos de volta o Templo Sagrado.

4) O estado soberano de Israel estabeleceu Jerusalém como sua capital

“Assim diz o Senhor: “Estou voltando para Sião e habitarei em Jerusalém” (Zacarias 8:3)
O governo israelense decide sobre a economia, dizendo que o shekel é sua moeda nacional, e sobre política afirmando que sua capital é Jerusalém. Colocar uma embaixada em qualquer outra cidade israelense tira de Israel a sua soberania. Israel é o único país do mundo onde as embaixadas não ficam em seu capital funcionando, pelo menos por enquanto.

5) Ao longo da história, a presença judaica permaneceu ininterrupta em Jerusalém

“Judá será habitada para sempre e Jerusalém por todas as gerações” (Joel 3:20).
Um dos mais conhecidos relatos bíblicos fala sobre Abraão levando seu filho Isaque ao Monte Moriá (hoje chamado de Monte do Templo) para sacrificá-lo como prova de fé.
Foi nesse mesmo local onde Davi estabeleceu a sede do Reino, seu filho Salomão construiu o Primeiro Templo e, depois da destruição desse, o Segundo Templo também foi erguido. Apesar de inúmeras tentativas de eliminarem a comunidade judaica da Terra de Israel, os judeus permaneceram fiéis à cidade mais sagrada do judaísmo.

6) Jerusalém é o centro das práticas judaicas

“Venham e subamos a Sião, à presença do Senhor, do nosso Deus” (Jeremias 31:6)
Os judeus fazem referência constante a Jerusalém em suas bênçãos e orações diárias. Na hora das refeições, por exemplo, os judeus pedem ao Todo-Poderoso: “Edifique a cidade sagrada de Jerusalém”. E no final de toda celebração de Yom Kippur [Ano Novo] e Páscoa, declaram fervorosamente: “No ano que vem, em Jerusalém!”

7) Somente Israel protege os locais sagrados de todas as religiões

“Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos” (Isaías 56:7).
O judaísmo prega um profundo respeito por todas as religiões monoteístas. Em contraste, quando os muçulmanos controlavam Jerusalém, os antigos locais sagrados judeus e cristãos foram saqueados e desonrados. Depois de 1967, quando Israel voltou a existir, a cidade sagrada voltou a ter liberdade religiosa. Continua aberta a todas as religiões e acolhe milhões de peregrinos vindos de todo o mundo.

8) Os judeus de todo o mundo oram voltados na direção de Jerusalém

“Que o Senhor o abençoe desde Sião, para que você veja a prosperidade de Jerusalém todos os dias da sua vida” (Salmo 128:5).
Toda sinagoga do mundo é construída voltada para Jerusalém. Sendo assim, sempre que um judeu reza, fica de frente para a direção de Jerusalém. Por outro lado, os muçulmanos, mesmo quando estão orando no Monte do Templo, fazem suas orações na direção de Meca, na Arábia Saudita. Os palestinos que vivem em outras partes de Israel viram as costas para Jerusalém, enquanto rezam.

9) Uma embaixada é um pedaço de seu país em Jerusalém

“Virão muitos povos e dirão: “Venham, subamos ao monte do Senhor, ao templo do Deus de Jacó, para que ele nos ensine os seus caminhos, e assim andemos em suas veredas” (Isaías 2:3)
Toda embaixada é considerada uma parte da nação que representa em terra alheia. Quando uma nação colocar sua embaixada na capital de Israel, estará levando para lá uma parte do seu território. É em Jerusalém que ficará (no futuro) o templo do Senhor, como era no passado!

10) A oração por Jerusalém contém uma benção

“Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam” (Salmo 122:6)
Enquanto os palestinos estão ameaçando protestos com violência e ódio, a essência de Jerusalém emerge do seu sagrado nome hebraico, Yerushalayim. No seu centro está a palavra hebraica “shalom”, que tem diferentes significados em hebraico.
Shalom é uma saudação, a maneira como os amigos se cumprimentam uns aos outros. É assim, por exemplo, que os israelenses atendem o telefone e começam os e-mails. Mas shalom também é uma benção. A paz é o presente mais importante que podemos receber de Deus, seja como indivíduos, famílias e nações.
Sendo assim, é de extrema importância que a cidade mais sagrada do mundo, Jerusalém, tenha paz não só no nome, pois só quando Jerusalém estiver em plena paz, o mundo inteiro pode finalmente desfrutar de paz na Terra. Traduzido e adaptado de WND

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