Pornografia é mais acessada que Netflix, diz pesquisa
"Nós, cristãos, somos a comunidade que pode se voltar contra essa maré da pornografia e renovar nossa cultura", afirma Patrina Moley
Um estudo do Conselho de Pesquisas da Família (CPF) mostra os efeitos danosos da pornografia sobre as mulheres que a assistem, gerando, inclusive, comportamento semelhante a de viciados em drogas.
O testemunho de uma mulher que admite ser viciada em pornografia afirma: “Não estou sendo dramática quando afirmo que um clique errado mudou minha vida… Fui instantaneamente levada a um mundo de imagens onde homens e mulheres tratam uns aos outros como animais, em relações sexuais abusivas”.
Ela prossegue, dizendo: “O que eu vi me deixou chocada, mas não fui capaz de sair daquele site por causa do efeito que as tinham sobre mim. Comecei a acessar com frequência e aquilo começou a distorcer minha percepção do que deveria ser o amor. As imagens ficavam gravadas em minha mente e eu não consegui tirá-las”.
“Quero dizer a todos que lutam contra o vício em pornografia que não precisam ficar desesperados por que não conseguem se livrar, pois há ajuda disponível”, finalizou.
Patrina Mosley, autora da análise do CPF, faz um alerta que a influência da pornografia permeia nossa sociedade, com a internet permitindo o acesso fácil a esse tipo de material.
O relatório de sua instituição indica que os sites pornográficos têm um número médio mensal de usuários maior que a Netflix, a Amazon e o Twitter somados. E 76% das mulheres americanas entre 18 e 30 anos admitem que assistem pornô pelo menos uma vez por mês.
Surpreendentemente, 15% das mulheres cristãs entrevistadas admitem acessar pornografia pelo menos uma vez por mês. Mosley também cita um estudo publicado no Journal of Adolescent Research, revelando que 49% das mulheres adultas jovens acreditam que o pornô é uma “forma aceitável” de expressar a sexualidade.
Outro dado mencionado é o relatório de um site pornô popular, indicando que os termos de pesquisa de pornografia voltados especificamente para mulheres aumentaram 359% entre 2016 e 2017.
A pesquisadora ressalta que existem indícios científicos que a pornografia tem um impacto negativo no cérebro e pode ser resultado de atividades perigosas, como o abuso de mulheres nas mãos de traficantes e cafetões.
Cristãos podem mudar essa cultura
A preocupação do Conselho de Pesquisas da Família é com a tendência de que o pornô seja a principal fonte de aprendizado sobre sexo para jovens. Mas ela mantém o otimismo.
“Nós, cristãos, somos a comunidade que pode se voltar contra essa maré da pornografia e renovar nossa cultura sexual. Se você permitiu que o pornô tenha se tornado parte de sua vida, hoje pode ser o começo de uma nova vida. Você pode decidir hoje que irá purificar seu coração e sua mente, recusando-se a assistir mais um segundo disso”, escreveu.
Acrescentou ainda que: “À medida que um número cada vez maior de cristãos são libertos do pornô e têm seu coração e mente transformados, mais nos tornamos uma comunidade capaz de estabelecer um padrão em nossa cultura”.
Finalizou dizendo que “nós temos o poder de determinar se a pornografia terá ou não espaço em nossa casa. Se as pessoas começaram a se recusar a acessar pornografia, isso diminuirá a demanda não apenas de pornografia, mas também de tráfico sexual e prostituição”. Com informações de Christian PostCT
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