segunda-feira, 6 de abril de 2020

Como está a situação da sua igreja na quarentena?

Pesquisa para líderes eclesiásticos, a fim de entender melhor como está a situação da sua região
Direito Religioso
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Pastor sentado no púlpito da igreja. (Foto: Ben White / Unsplash)
O mundo está vivendo uma crise sem precedentes pelos riscos do Covid-19. Em cada país, medidas estão sendo tomadas para minimizar os efeitos da contaminação em massa.
No Brasil, onde vivemos sob o modelo colaborativo de laicidade, as igrejas, assim como outras organizações religiosas, estão cooperando com o poder público, transferindo suas reuniões, cultos e outras atividades, para a plataforma online, a fim de evitar a contágio pela aglomeração de pessoas.
Para que tais medidas alternativas aconteçam, os locais de culto são utilizados como base para a transmissão das celebrações, reuniões de oração e assim por diante. Se a igreja tem um pequeno grupo de louvor, os membros dispõem-se a ir até o local da gravação, para que os fiéis – em suas residências – possam também louvar.
Padres transmitem as missas online, e levam, mesmo que por uma câmera, a beleza dos ícones para estimular a devoção daqueles que creem. São bálsamos em meio ao caos.
O “x” da questão é que alguns municípios, baseados em uma concepção distorcida da quarentena, querem proibir até mesmo a transmissão de cultos virtuais, direta ou indiretamente.
Desde proibição de abertura dos templos, até agentes da administração interrompendo o ato do culto e impedindo a continuidade do momento sagrado que estava a ser transmitido pela internet.
Um exemplo ocorreu em Fortaleza, onde o pastor Marcio Prado, da Igreja Vida Nova em Cristo, foi obrigado a parar o culto online e fechar as portas da igreja.
Para evitar constrangimentos como este, o Presidente da República expediu do Decreto nº 10.292 de 2020, que destaca as atividades religiosas como serviço essencial, visando proteger o sentimento religioso e evitar excessos.
Com o objetivo de saber se a municipalidade está cumprindo a determinação presidencial que foi corroborada pelo TRF-2, lançamos aqui uma pesquisa para líderes eclesiásticos, a fim de entender melhor como está a situação da sua região e como nós, do Direito Religioso, podemos servir melhor às igrejas.
* Se você não é líder, compartilhe com aqueles que você conhece!

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