Estamos em guerra contra o comunismo e precisamos vencê-la
O marxismo sempre foi e sempre será um flagelo para a Igreja e para a nação
“Guerra” é uma palavra forte, mas quem ainda não foi contaminado pelo delírio marxista sabe muito bem que estamos falando de algo muito maior que uma simples escolha de governantes. Estamos falando da escolha entre a vida e a morte, entre o avanço e a falência, entre uma normalidade civil e uma sociedade patogênica. A história da Rússia e do leste europeu são claros testemunhos históricos, ignorados apenas por aqueles que desejam reproduzir os mesmos infernos.
A Venezuela é talvez o termômetro mais acessível sobre o perigo que corremos. Os que hesitam em usar bem seu voto e nos tirar dos trilhos esquerdistas rumo aos abismos profundos da loucura bolivariana deveriam mudar-se para Coreia do Norte ou Cuba. Melhor desfrutarem por livre e espontânea vontade de seu inferno particular do que obrigar todos a viver nele por causa de sua loucura voluntária.
O Brasil se encontra pela quarta vez diante da esfinge e será devorado totalmente se for tolo diante dela. Às vezes, foram usadas armas nessas guerras, em outras só a astúcia. De qualquer forma, importa fazer a hora mais uma vez e não esperar acontecer.
A primeira guerra
A primeira vez foi em 1935 com a famosa Intentona Comunista, sob a batuta de Luiz Carlos Prestes, num movimento manipulado pela antiga URSS. Em seu manifesto de 5 de julho, ele afirmava que a situação era de guerra e cada um precisava ocupar seu posto. Parafraseou Marx e Engels dizendo no seu manifesto: Vós que nada tendes a perder, e a riqueza imensa de todo Brasil a ganhar… Organizai o vosso ódio contra os dominadores, transformando-o na força irresistível da revolução brasileira. Apesar de toda essa histeria, a derrota deles foi fulminante. Vencida a primeira guerra.
A segunda guerra
A segunda guerra é bem conhecida e também distorcida por todos os meios. Aconteceu em 1964. A ação dos militares teve por finalidade impedir um governo comunista no país. Jango, que seria presidente no lugar de Jânio Quadros, estava na China quando soube da notícia da renúncia. Na China ficou claro seu intento de comunizar o Brasil.
Ademais, Jango fizera na China um pronunciamento radical, em que revelou sua intenção de estabelecer também no Brasil uma república popular [eufemismo para ditadura comunista], acrescentando que, para tanto, seria necessário contar com as praças para esmagar o quadro de oficiais reacionários. De posse de uma gravação desse pronunciamento de Goulart, os ministros militares amadureceram a intenção de impedir sua ascensão ao poder.
A ação militar impediu nova vitória do comunismo. Só enganados e enganadores diriam o contrário. Mais uma vez o Brasil foi salvo.
Terceira tentativa
A terceira tentativa foi a dos terroristas que com o auxílio de Cuba e URSS tentaram derrubar o governo por meio das guerrilhas. Ainda que a atual historiografia brasileira tente negar por repetição que o céu é azul e o sol amarelo, é óbvio que os que lutaram contra o regime militar nada mais queriam do que uma ditadura aos moldes da cubana.
Quanto à revolução brasileira, Cuba apoiou a formação de guerrilheiros, desde o momento que assumiu o papel de exportar a revolução, quando o Brasil vivia sob o regime democrático de João Goulart, ou seja, antes da instauração da ditadura.
Essa nova batalha teve duas consequências. Por um lado produziu os Atos Institucionais que marcaram o período de luta contra o comunismo. Mas não foi só isso.
Houve algo mais sutil. Desde o princípio surgiu uma dúvida sobre a estratégia de vencer o governo instituído. Seria a luta armada o melhor caminho? Ou era melhor tentar a vitória gradativa por meios democráticos? Por fim uma boa parte do movimento comunista optou pela luta armada. Subterraneamente, porém, muitos intelectuais marxistas continuaram atuando na educação e na cultura, preparando o que provocaria essa quarta guerra da nação contra as intenções comunistas.
A quarta guerra
Quando uma ideologia que acredita na “ditadura do proletariado” como a solução dos dilemas humanos fala em “democracia”, é bom desconfiar. De fato, a abertura democrática reivindicada nada mais era do que a oportunidade para uma nova tentativa de “tomada de poder” pelos crentes marxistas. Um misto de manipulação cultural, ocupação de espaços e agressividade política fez com que a agenda mais uma vez avançasse. No cronograma da seita principal, o poder quase absoluto já deveria ter sido conquistado. Felizmente, mais uma vez não deu certo e estamos em meio à uma guerra que precisa novamente ser vencida.
O marxismo sempre foi e sempre será um flagelo para a Igreja e para a nação. É preciso que a voz e o voto estejam conscientes do que está em jogo. Mais do que um candidato, estamos escolhendo um destino. Não apenas um destino individual, mas coletivo, nacional. E mesmo que muitos, dentro do próprio país, estejam remando em direção contrária, ou por ingenuidade ou por maldade, cabe àqueles que veem as coisas claramente, agir com sanidade e salvá-los deles mesmos.
O papel da Igreja
Vale lembrar que na década de 1960, Deus levantou homens como o pastor Enéas Tognini para que a Igreja orasse contra o comunismo. E Deus ouviu a oração de seu povo. Do mesmo modo, durante as décadas de 60 e 70, houve um avivamento no Brasil. E muitos jovens, cheios do Espírito Santo, agiram no sentido de deter a onda comunista que já atuava nas universidades. Agora é a nossa vez.
Eu concordo com alguns, como Martin Lloyd-Jones, que Deus pode usar o comunismo para lidar com a Igreja. Mas também creio que Deus é poderoso para usar a Igreja, mais uma vez, para lidar com o comunismo. O marxismo pode usar nomes e táticas diferentes para alcançar o domínio totalitário pretendido, mas sua essência anticristã permanece a mesma. E a igreja está aqui para se opor a isso.
AUGUSTO, Agnaldo del Nero. A grande mentira. Rio de Janeiro: Bibliex, 2001, p. 40
Op. Cit. p. 71
ROLLEMBERG, Denise. O apoio de Cuba à luta armada no Brasil. Rio de Janeiro: MAUAD, 2001, p. 19
LEWIS, Paul N. Renovação na Igreja Brasileira. Americana: Impacto Publicações, 2013, pp.101, 102
LLOYD-JONES, Martyn. Do temor à fe. São Paulo: PES, 2008
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